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ALTA NA BOMBA: Governo abre canal de denúncias para preço abusivo nos postos de combustíveis

Depois do anúncio da Petrobras de reduzir R$ 0,40 o litro da gasolina, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) apura casos pelo País

Débora Ertel
Publicado em: 26/05/2023 às 15h:17 Última atualização: 26/03/2024 às 16h:43
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Depois do anúncio da Petrobras na semana passada de reduzir R$ 0,40 o litro da gasolina tipo A para as distribuidoras, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) abriu na segunda-feira (22) um canal para receber denúncias de preços abusivos praticados por postos de combustíveis.

A ação faz parte do Mutirão do Preço Justo, com o objetivo de proteger os consumidores de aumentos sem justificativa.

Ministério da Justiça criou canal para receber denúncias de preços abusivos de combustível



Ministério da Justiça criou canal para receber denúncias de preços abusivos de combustível

Foto: Júlia Taube/GES-Especial

VEJA TAMBÉM: Preço da gasolina sobe em postos de Novo Hamburgo; saiba quanto foi o aumento

Um levantamento feito pela Senacon mostra que até as 14 horas de quinta-feira (25), 4.236 denúncias de todo o Brasil foram registradas. Minas Gerais lidera a lista, com 592 reclamações. Na sequência, vêm São Paulo, Ceará, Bahia e Alagoas, com 424, 403, 345, e 197 denúncias, respectivamente.

Do Rio Grande do Sul o órgão recebeu 197 queixas de preços abusivos. O formulário para denúncias está disponível na página https://www.gov.br/mj/pt-br.

Nesta ação, os órgãos de defesa do consumidor estaduais, municipais e do Distrito Federal verificaram os valores aplicados na comercialização final da gasolina e do diesel, repassando os dados para Senacon. O órgão vai divulgar um relatório com os dados reunidos em 30 de maio.

Por meio deste dados, a secretaria identificará os preços médios praticados pelo mercado, considerando as alterações por região e estados. A partir desse diagnóstico, o governo federal terá informações de referência para monitorar o mercado e, se necessário, agir com as medidas cabíveis.

Segundo a Senacon, cada Procon tem autonomia para organizar a sua ação, com autorização para realizar pesquisas de preços, solicitar informações aos postos de combustíveis e aplicar sanções quando necessário, em caso de indícios de abusos ou infrações, de acordo com a legislação vigente.

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