SANEAMENTO
Agência nacional visita ETE Feitoria para conhecer trabalho feito pelo Semae
Tratamento de esgoto misto foi o foco da comitiva da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e diversos órgãos, que estiveram no local nesta terça-feira (9)
Última atualização: 07/03/2024 16:12
O tratamento de esgoto misto, ou seja, cloacal e pluvial, realizado pelo Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Feitoria foi um dos exemplos de esgotamento sanitário que estão no roteiro de visitação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Estado.
Nesta terça-feira (9), uma comitiva da ANA, junto com representantes da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (Agesan-RS), do Ministério Público (MP), Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e das agências reguladoras de Santa Catarina e de São Paulo, Aris e Arsesp, respectivamente, conheceram as dependências da ETE e o trabalho realizado por ela.
No local, técnicos do Semae explicaram como é feito o tratamento do esgoto no ponto e por quais etapas ele passa e os números observados, além de levar a comitiva para uma visita de campo, mostrando todo o sistema.
Soluções
Diretor-geral da Agesan-RS, Demétrius Gonzalez lembrou que a agência é uma das 80 agências infranacionais brasileiras, e convidou a ANA para conhecer soluções de esgotamento sanitário no Rio Grande do Sul, montando um roteiro de visita que conta com um exemplo de sistema individual, um de ETE compacta e um sistema de esgoto misto, que é caso da estação de São Leopoldo.
"Porque a gente entendeu que esse é um dos sistemas para atingir a universalização do esgoto", resumiu, enfatizando que o objetivo foi mostrar possibilidades de esgotamento sanitário para os presentes analisarem e, talvez, incluírem nas metas e normas nacionais de universalização.
Intenção é aumentar a capacidade
O diretor-geral do Semae, Geison Freitas, lembrou que a ETE não foi projetada para ser uma estação de tratamento de esgoto misto, mas foi transformada nesse sistema, que é pouco usual. “É o esgoto cloacal, misturado na rede com o pluvial, que chega até aqui. Em épocas de chuva tem o extravasador na rua que vai direto pro arroio, mas em épocas de seca nós tratamos todo o pluvial e o cloacal nessa formatação de esgoto misto”, comentou.