Ao participar nesta terça-feira (24) do painel “A Reconstrução do Rio Grande do Sul” na conferência do Banco Safra, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), voltou a afirmar que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, voltará a funcionar a partir de outubro.
Para o governador, a volta da operação do aeroporto será um empuxo para a retomada consolidada da economia gaúcha, que já vem acontecendo até de forma surpreendente graças a união da população gaúcha e dos empresários do Rio Grande do Sul.
Ressaltando em todo tempo que o Rio Grande do Sul vai sair mais forte da tragédia que se abateu sobre o Estado, Leite reforçou que colocará em movimento um pacote de obras de infraestrutura com vistas a recuperação de reconstrução e recuperação de estradas e pontes, muros de contenção nas partes que foram danificadas pela enchente, de diques para contenção de águas em eventuais futuras cheias dos rios. Falou também do grande volume de projetos de privatizações e concessões que o governo do Rio Grande do Sul fará nos próximos anos.
Outro ponto que o governador gaúcho destacou foi a construção de um novo aeroporto na Serra Gaúcha, próximo da cidade de Gramado para reforçar a vocação turística da localidade.
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“Há bilhões de reais para a reconstrução do RS vindos de recursos públicos e privados. O Rio Grande do Sul vai investir muito na resiliência da infraestrutura do Estado”, disse o governador.
Leite não soube responder o quanto o Estado recebeu em doações por conta das enchentes de maio, mas assegurou que já fez este pedido às suas equipes e que em breve deverá ter os números e que os disponibilizarão para conhecimento público.
Reconstrução
O governador do Rio Grande do Sul afirmou que quer investir na “resiliência climática” no Estado nos próximos anos. As declarações ocorreram durante o painel “Brasil 2025/26: As oportunidades nos Estados”, em conferência do Banco Safra, em São Paulo.
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“Estamos muito determinados aqui, com uma estratégia bem organizada, para justamente fazermos o enfrentamento tanto da reconstrução, que precisa ser feito o processo de reconstrução, mas também de adaptação e de resiliência climática no Estado, para que qualquer outro evento encontre um Estado preparado”, afirmou.
Na ocasião, ele também lembrou que “há bilhões de reais” para a reconstrução do Rio Grande do Sul, que incluem recursos privados.
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