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AEROPORTO: Fraport projeta novos investimentos para o Salgado Filho

CEO explica que concessionária tem plano de instalar sistema para otimizar fluxo de passageiros

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Publicado em: 23/10/2024 às 15h:06 Última atualização: 23/10/2024 às 15h:07
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O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, retomou parcialmente as operações de voos domésticos na segunda-feira (21). Durante a cerimônia de reabertura, a CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, anunciou que a concessionária planeja implementar novas tecnologias no terminal, incluindo um “mapa de calor” para melhorar o fluxo de passageiros e aeronaves.

AEROPORTO SALGADO FILHO   RETOMADA VOOS    | abc+



AEROPORTO SALGADO FILHO RETOMADA VOOS

Foto: Paulo Pires/GES

Além disso, a tecnologia também ajudará a otimizar a distribuição dos pontos comerciais no aeroporto. A previsão é que o sistema seja implementado em, no máximo, dois anos. “A gente tem um planejamento, porque você perguntou sobre tecnologia: queremos implementar um mapa de calor para entender melhor o fluxo dos passageiros, o fluxo das aeronaves, onde colocar melhor os pontos comerciais”, detalhou Andreea.

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A declaração foi dada em resposta a questionamento do Grupo Sinos sobre investimentos previstos pela Fraport além da reconstrução do terminal. Segundo a CEO, o objetivo é identificar gargalos e áreas de maior circulação para aumentar a eficiência do aeroporto. Apesar de ainda não haver uma estimativa do valor do investimento, Andreea garantiu que o custeio será de responsabilidade da concessionária.

Recursos próprios

Andreea também esclareceu que a Fraport não pretende requisitar novos aportes financeiros do governo federal para essas melhorias. Segundo ela, os investimentos em novas tecnologias serão realizados exclusivamente pela concessionária. “Solicitamos [ao governo] que respeitasse o contrato de concessão, que deveriam nos ajudar a recuperar o que foi perdido. Tudo que é novo, moderno, é de nossa responsabilidade, e a gente não precisa de apoio financeiro do governo”, afirmou a executiva.

Andreea Pal | abc+



Andreea Pal

Foto: Paulo Pires/GES

Ela também revelou que, embora a negociação com o governo sobre o aporte de R$ 426 milhões relativos ao reequilíbrio do contrato solicitado a partir da enchente de maio tenha sido conturbada no início, as obras de recuperação das áreas afetadas pelas catástrofes climáticas avançaram rapidamente.

“Foi difícil no início, mas o mais importante é que a nossa matriz tomou uma decisão muito corajosa. Começamos de imediato a limpar, a trabalhar, confiando que o governo fosse cumprir o contrato e, no final das contas, tudo deu certo”, concluiu Andreea.

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