O principal aeroporto do Rio Grande do Sul, o Salgado Filho, está fechado desde o dia 3 de maio e deve permanecer assim até o início de agosto. Como uma forma de viabilizar a malha aérea do Estado, o Departamento Aeroportuário, que é ligado à Secretaria de Transporte e Logística, fez um levantamento das necessidades dos aeroportos e aeródromos do interior.
Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL
Uma dessas unidades é a de Canela, que está sendo administrada há um ano pelo governo estadual. No local, há uma escola de aviação e também um ponto de partida e chegada de helicópteros que fazem voos panorâmicos turísticos na região.
“Ficou evidente que os equipamentos regionais e no interior são fundamentais, não só para levar desenvolvimento, mas para manutenção das atividades”, conta Alexander Froemming, representante do departamento.
Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL
Segundo ele, um investimento de aproximadamente R$ 1,5 milhão será aportado em Canela, com obras de cercamento, renovação da drenagem da pista e pintura. As intervenções já iniciaram e o prazo de conclusão é de 150 dias. “Está na agenda financeira do governo uma segunda fase, com aquisição de Papi (sistema de ajuda visual à navegação aérea) e balizamento por LED”, garante.
Alexander adianta, ainda, que foi feita uma solicitação ao governo federal de em torno R$ 10 milhões para ampliação do terminal de passageiros e alargamento da pista, entre outras demandas consideradas essenciais para o aeroporto.
Mesmo com os investimentos, a pista não tem como ser ampliada na extensão, o que impossibilita pousos e decolagens de grandes aeronaves. Dessa forma, voltou à pauta da região o projeto de construção do Aeroporto Internacional das Hortênsias.
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