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HOMENAGEM A UM VETERANO AVIADOR

Aeroclube de Novo Hamburgo comemora os 50 anos da chegada de avião que mudou patamar da aviação local

Avião Cessna 172 chegou a Novo Hamburgo em março de 1974 e agora foi rebatizado com nome do então presidente do aeroclube

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Publicado em: 30/03/2024 às 19h:28 Última atualização: 30/03/2024 às 19h:28
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A chegada de um avião Cessna Skyhawk PT-JME ao Aeroclube de Novo Hamburgo, em 1974, mudou o patamar da aviação local. A primeira aeronave tecnológica do aeroclube da cidade foi adquirida através de um financiamento cujas parcelas foram pagas, preponderantemente, por meio de voos comerciais realizados para as indústrias do setor coureiro-calçadista do Vale do Sinos, que precisam expandir os negócios devido ao boom das exportações.

Presidente do Aeroclube que comprou avião Cessna em 1974 foi homenageado nos 50 anos da chegada da aeronave a Novo Hamburgo | abc+



Presidente do Aeroclube que comprou avião Cessna em 1974 foi homenageado nos 50 anos da chegada da aeronave a Novo Hamburgo

Foto: Davi Rodrigues Borges/PMNH

No último dia 24, quando a chegada do avião a Novo Hamburgo completou meio século, o aeroclube reuniu os associados para comemorar o feito e relembrar as histórias envolvendo o Cessna, que segue até hoje operando e auxiliando na formação de novos pilotos. “Esse avião é um Cessna, modelo 172, de quatro lugares, que qualificou muito a questão da instrução de voo na formação de novos pilotos nesses 50 anos”, explica o atual presidente do aeroclube, Alceu Mario Feijo Filho.

Durante a celebração, também foi realizada uma homenagem ao piloto Harro Otto Schmitt, que na época era o presidente do aeroclube e foi quem viajou aos Estados Unidos para buscar a aeronave. “Foi uma navegação épica. Foram 12 mil quilômetros numa época em que não existia GPS e a navegação tinha que ser feita guiado por bússola”, recorda Feijo.



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O veterano aviador, hoje com 89 anos, marcou presença no evento e foi surpreendido ao saber que a diretoria do Aeroclube de Novo Hamburgo decidiu rebatizar a aeronave que ele comprou na década de 70 com seu nome. “Ele ficou muito emocionado”, sublinha. Após a revelação, Schmitt repetiu um gesto realizado quando o avião pousou pela primeira vez em Novo Hamburgo: deu um banho de champanhe na aeronave.

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