PROGRAMAS MUNICIPAIS
Ações buscam reinserir no mercado de trabalho quem decidiu abandonar as carroças em Novo Hamburgo
Iniciativa tem como objetivo prevenir a desassistência das famílias e direcionar os carroceiros a um novo caminho profissional
Última atualização: 02/02/2024 14:02
Desde que a Prefeitura de Novo Hamburgo proibiu a circulação de carroças pela área urbana do município, em 1º de dezembro de 2022, uma série de ações buscam integrar a programas municipais os trabalhadores que garantiam o sustento de suas famílias através dos veículos de tração animal. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Ráfaga Fontoura, “a questão é tratada de maneira multidisciplinar”, prevenindo a desassistência das famílias e direcionando os carroceiros a um novo caminho profissional.Na prática, a Guarda Municipal é responsável por fiscalizar o trânsito dos veículos movimentados pela força animal e o cuidado com os animais apreendidos fica a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (Semam). Na outra ponta, a pasta de Desenvolvimento Social (SDS) acolhe os carroceiros e faz o ‘meio de campo’ para integrá-los a programas municipais e a reinserção no mercado de trabalho. “A SDS esclarece que as famílias com carroça que venham a necessitar de encaminhamento para programas federais e de inserção ao mundo do trabalho podem procurar os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) referência nos seus respectivos bairros”, informou a pasta em nota a reportagem.
Elaboradas pela Administração para emancipar carroceiros, as medidas podem ser acessadas à qualquer momento. Entre os programas disponíveis, estão o CadÚnico, o Acessuas (programa de assistência social que promove o acesso da população em situação de vulnerabilidade social a cursos profissionalizantes), Agência Municipal de Emprego ou o CataVida (programa focado na cooperação como estratégia de inclusão social, especialmente no tocante à geração de trabalho e renda de trabalhadores/catadores de materiais recicláveis no Município). “Não queremos ver maus-tratos aos animais, mas também não queremos que a pessoa fique sem a condição de manter sua família’, afirmou Fontoura durante seção na Câmara de Vereadores no último dia 6, quando foi convidado para prestar esclarecimentos sobre o que está sendo feito pela Administração para quê o novo regramento seja cumprido.
Ainda conforme o titular da pasta, em 2021, os carroceiros formam convidados para participar de cursos profissionalizantes, em especial a catação e a reciclagem. Mas a adesão foi baixa. “A maior parte do trabalho dos carroceiros não é de catação, mas do ‘bota-fora’, do serviço do extradomiciliar”.
Desde o início do ano, a Prefeitura já efetuou o recolhimento de nove equinos e três abandonos de cavalos foram contabilizados, sendo dois em fevereiro e um em março, ‘todos com adoção bem encaminhadas”, informou em nota a assessoria de impressa.
Autuações seguem
Na terça-feira (14), um carroceiro foi abordado na Avenida Maurício Cardoso. Conforme a Secretaria de Meio Ambiente, o cavalo encontrava-se bem, sem marcas, bom peso, ferrado, carroça só com papelão e peso adequado. “O carroceiro foi notificado e ficou ciente que não pode mais circular com a carroça. Sendo essa uma advertência e, se abordado novamente, seu cavalo será recolhido”.
Para denunciar
Denúncias de maus-tratos podem ser feitas pelo telefone 3097-1990 ou protocoladas na Prefeitura pelo telefone 3097-9400.
Desde que a Prefeitura de Novo Hamburgo proibiu a circulação de carroças pela área urbana do município, em 1º de dezembro de 2022, uma série de ações buscam integrar a programas municipais os trabalhadores que garantiam o sustento de suas famílias através dos veículos de tração animal. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Ráfaga Fontoura, “a questão é tratada de maneira multidisciplinar”, prevenindo a desassistência das famílias e direcionando os carroceiros a um novo caminho profissional.Na prática, a Guarda Municipal é responsável por fiscalizar o trânsito dos veículos movimentados pela força animal e o cuidado com os animais apreendidos fica a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (Semam). Na outra ponta, a pasta de Desenvolvimento Social (SDS) acolhe os carroceiros e faz o ‘meio de campo’ para integrá-los a programas municipais e a reinserção no mercado de trabalho. “A SDS esclarece que as famílias com carroça que venham a necessitar de encaminhamento para programas federais e de inserção ao mundo do trabalho podem procurar os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) referência nos seus respectivos bairros”, informou a pasta em nota a reportagem.
Elaboradas pela Administração para emancipar carroceiros, as medidas podem ser acessadas à qualquer momento. Entre os programas disponíveis, estão o CadÚnico, o Acessuas (programa de assistência social que promove o acesso da população em situação de vulnerabilidade social a cursos profissionalizantes), Agência Municipal de Emprego ou o CataVida (programa focado na cooperação como estratégia de inclusão social, especialmente no tocante à geração de trabalho e renda de trabalhadores/catadores de materiais recicláveis no Município). “Não queremos ver maus-tratos aos animais, mas também não queremos que a pessoa fique sem a condição de manter sua família’, afirmou Fontoura durante seção na Câmara de Vereadores no último dia 6, quando foi convidado para prestar esclarecimentos sobre o que está sendo feito pela Administração para quê o novo regramento seja cumprido.
Ainda conforme o titular da pasta, em 2021, os carroceiros formam convidados para participar de cursos profissionalizantes, em especial a catação e a reciclagem. Mas a adesão foi baixa. “A maior parte do trabalho dos carroceiros não é de catação, mas do ‘bota-fora’, do serviço do extradomiciliar”.
Desde o início do ano, a Prefeitura já efetuou o recolhimento de nove equinos e três abandonos de cavalos foram contabilizados, sendo dois em fevereiro e um em março, ‘todos com adoção bem encaminhadas”, informou em nota a assessoria de impressa.
Autuações seguem
Na terça-feira (14), um carroceiro foi abordado na Avenida Maurício Cardoso. Conforme a Secretaria de Meio Ambiente, o cavalo encontrava-se bem, sem marcas, bom peso, ferrado, carroça só com papelão e peso adequado. “O carroceiro foi notificado e ficou ciente que não pode mais circular com a carroça. Sendo essa uma advertência e, se abordado novamente, seu cavalo será recolhido”.
Para denunciar
Denúncias de maus-tratos podem ser feitas pelo telefone 3097-1990 ou protocoladas na Prefeitura pelo telefone 3097-9400.
Elaboradas pela Administração para emancipar carroceiros, as medidas podem ser acessadas à qualquer momento. Entre os programas disponíveis, estão o CadÚnico, o Acessuas (programa de assistência social que promove o acesso da população em situação de vulnerabilidade social a cursos profissionalizantes), Agência Municipal de Emprego ou o CataVida (programa focado na cooperação como estratégia de inclusão social, especialmente no tocante à geração de trabalho e renda de trabalhadores/catadores de materiais recicláveis no Município). “Não queremos ver maus-tratos aos animais, mas também não queremos que a pessoa fique sem a condição de manter sua família’, afirmou Fontoura durante seção na Câmara de Vereadores no último dia 6, quando foi convidado para prestar esclarecimentos sobre o que está sendo feito pela Administração para quê o novo regramento seja cumprido.