A abertura oficial da 8ª Conferência Municipal de Saúde de Canoas ocorre nesta sexta-feira (31), às 18h30, no Salão de Atos da Universidade La Salle. Serão dois dias de evento, o primeiro será aberto ao público. No sábado (1º), das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, as atividades são restritas aos delegados habilitados nas pré-conferências.
Foto: Taís Forgearini/GES-Especial
O evento tem por objetivo apresentar as propostas debatidas e selecionadas nas pré-conferências feitas nas quatro regiões da cidade (Mathias Velho, Guajuviras, Rio Branco e Niterói). No sábado, os 408 delegados habilitados para vão discutir os projetos em plenária e votar. As 12 propostas mais votadas irão representar Canoas na Conferência Estadual de Saúde que ocorre de 15 a 17 de maio, em Porto Alegre.
“O autismo, filas constantes para consultas e exames, saúde da raça negra e da comunidade LGBT e defasagem de aparelhos médicos hospitalares foram os principais temas trazidos pela população canoense nas pré-conferências feitas em fevereiro e março”, aponta o presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Mário Dehn.
De acordo com as representantes da comunicação e divulgação da Conferência Municipal da Saúde de Canoas, Claudia Lazzarin, Nedi Henriques da Silva e Zaira Ribas, participaram em média 150 canoenses em cada uma das pré-conferências. “Consideramos uma boa participação. Claro, poderia ser maior. Observamos que parte da população opta por não se envolver, mesmo que esteja descontente com alguns serviços e a atual situação da saúde em Canoas”, explana Dehn.
O presidente do CMS frisa que para os municípios receberem recursos federais para a saúde é obrigatório cumprir três requisitos: ter um conselho municipal de saúde em operação; ter a cada quatro anos uma conferência para debater sobre saúde e ter um plano municipal de saúde (válido por cinco anos) elaborado pela população.
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Contratos da saúde
No início da semana, a Prefeitura firmou um contrato de cinco anos com o Iahcs para gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). Para o presidente do CMS, a decisão é positiva. “Somos contra os contratos emergenciais. É preciso que seja no mínimo cinco anos. Sem isso, não há estabilidade para que a administração contrate profissionais e assuma compromissos”, aponta.
A 17ª Conferência Nacional de Saúde ocorre de 2 a 5 de julho, em Brasília. “Teremos 12 propostas apresentadas na estadual esperamos que sejam também selecionadas para a nacional”, conclui.
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