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50 mil jovens já participaram do CLJ no RS; conheça a história do movimento que completa 50 anos em 2024

Além do Estado, conforme o bispo emérito Dom Zeno Hastenteufel, o CLJ avança para o Uruguai, Paraná e Rio de Janeiro

Publicado em: 15/07/2024 10:19
Última atualização: 15/07/2024 10:22

A estimativa do fundador do Curso de Liderança Juvenil (CLJ), o bispo emérito da Diocese de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, é que aproximadamente 50 mil jovens já realizaram o CLJ no Estado desde julho de 1974, quando surgiu. 


Estimativa do fundador do Curso de Liderança Juvenil (CLJ), o bispo emérito da Diocese de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, é que aproximadamente 50 mil jovens já realizaram o CLJ no Estado. Foto: Susi Mello/GES-Especial

Dom Zeno salienta que o CLJ é uma forma dos jovens, entre 14 e 18 anos, descobrirem que Jesus Cristo não é apenas um personagem do passado. "Ele é alguém presente hoje. Cristo está vivo hoje, porque ele é um corpo glorioso que não envelhece, que não morre, que não adoece, mas continua presente no sacrário, na comunidade e sobretudo na hora de comunhão, quando nos acolhemos na Eucaristia", salienta.

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Além do Estado, destaca o bispo emérito, o CLJ avança para o Uruguai, Paraná e Rio de Janeiro. 
"Deus me usou como instrumento visível para organizar esse movimento que de um momento para outro surgiu de um retiro de crismandos e se tornou o grande instrumento que aglutina jovens", reforça.

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Conheça a história do CLJ

A história desse movimento eclesial começou em julho de 1974. Dom Zeno era padre na Paróquia São Pedro, em Porto Alegre. Na época, conta, precisava preparar os jovens da catequese para a Crisma. Para isso, marcou um retiro para os dias 13 e 14 de julho de 1974. Dos 30 inscritos, 19 embarcaram para o retiro, que se tornou uma referência para jovens.


Estimativa do fundador do Curso de Liderança Juvenil (CLJ), o bispo emérito da Diocese de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, é que aproximadamente 50 mil jovens já realizaram o CLJ no Estado. Foto: Susi Mello/GES-Especial

A partir dali outras paróquias católicas foram realizando o movimento e têm hoje o CLJ. "O jovem normalmente entra quando vê outros cantando e tocando violão nas missas. Eles se entusiasmam, perguntam como ingressar e são convidados a participarem dos encontros nos sábados à tarde. Depois da preparação são chamados para o Curso", conta o bispo, que ainda guarda, desde quando era padre, a cruz que simboliza o movimento e é entregue, com uma Bíblia, ao final do encontro de formação.

"O grande problema das pessoas é não ter motivo para viver, porém o CLJ dá uma motivação forte a partir da fé, porque a fé é essencial. O jovem precisa ter essa convicção da presença de Cristo no mundo, na vida, para poder se desafiar não só para esta, mas também para a vida eterna".

Terá comemoração pelos 50 anos do CLJ?

No dia 7 de setembro, na Sociedade Ginástica Novo Hamburgo terá um evento interdiocesano que deverá reunir 5 mil pessoas para celebrar meio século de existência do CLJ. "Quando o jovem descobre o Cristo vivo, ele muda. Ele agarra, ele quer participar, ele recebe entusiasmo e realmente tem trazido grandes resultados na vida".

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