Nada melhor do que um domingo de sol com temperatura agradável para ser palco do 1º Iguatemi Porto Alegre Day Run. O evento teve largada e chegada no estacionamento do shopping, situado no coração do bairro Jardim Europa.
Foto: Paulo Pires/GES
Momentos antes do início das provas, uma sequência de exercícios de aquecimento guiada por professores da academia Bodytech animou os atletas, que puderam se preparar ao som de músicas descontraídas. O percurso das provas incluiu trajetos com bastante elevação, passando também em frente ao Parque Germânia.
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A realização Iguatemi Porto Alegre Day Run é do Grupo Sinos com patrocínio da Pompeia, apoio da Oncoclínicas, Panvel Farmácias, Dinâmica Distribuidora, Bodytech, Natural One, Vita Frutta Porto Alegre e Fotografia ClicRun.
Apaixonados por correr
Corredora há seis anos, a influenciadora de estilo de vida Janáia Piacentini, inscrita nos 10 km, adorou a novidade principalmente pelo percurso: “me identifiquei com a corrida no bairro onde eu nasci, achei o percurso diferente, algo desafiador”, conta Janáia, que decidiu começar a correr como um marco no seu aniversário de 40 anos e, neste ano, realizou sua primeira maratona.
“Comecei me desafiando nos cinco quilômetros e me apaixonei. Em setembro realizei meus primeiros 42 quilômetros e foi uma experiência de vida incrível”, relembra a atleta, que se preparou por três meses para encarar a longa distância na edição internacional de Porto Alegre.
A maratonista amadora Mariana Fritsch também prestigiou a primeira edição do evento correndo os 10 quilômetros. A atleta porto-alegrense, que neste ano realizou o sonho de correr a Maratona Olímpica de Paris, acredita que realizar provas na Capital têm sabor diferente: “correr em casa é a melhor coisa do mundo! Você corre com teus amigos e família, é maravilhoso!”.
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Para quem deseja evoluir de iniciante às maratonas, Mari dá dicas valiosas: “tem que ter paciência, constância. Para distâncias maiores, o primeiro passo é entrar num grupo de corrida. Ali o atleta terá treinamento, mais pessoas correndo junto, amigos que vão te ajudar e apoiar. É treino diário, leva tempo.”
A cabeleireira Jusse Pitana e o pesquisador argentino Matias Malleret, também marcaram presença nos 10 km. Entusiastas de provas mais longas também, cada um tem seu motivo especial para ter o esporte como favorito.
“Comigo a corrida funciona para a cabeça. Se tenho algum problema, é incrível, eu ponho o tênis e vou
correr. O problema não foi resolvido, mas com certeza consigo ver de outra forma depois”, relata Jusse, enquanto Matias destaca outra a vantagem: “Você não depende de ninguém, se a academia está aberta. Só de você mesmo. Às vezes é difícil acordar às seis da manhã para correr, ou está chovendo, está frio. Mas se você tem um objetivo, precisa fazer, senão vai perder o que já conquistou. É bom para ter disciplina”.
Inspiração em todas as categorias
Vencedor dos 3 km na categoria 65-69 anos, o professor aposentado Volmério Severo Coelho, corre há 10 anos e já está inscrito para seus primeiros 21km em 2025. “Esta aqui é minha 18ª prova que eu faço esse ano”, conta.
Foto: Adriana Sikora/GES-Especial
Vencedora dos 3km na categoria 65-69 anos, a comerciante Silvana Angelac diz que “corre para pensar” e não costuma treinar corrida. Seu preparo físico está ligado a treinos de hipertrofia e boxe. “Se eu treinasse, faria meia maratona, com certeza. Mas não tenho tempo”, explica a campeã.
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