NESTA SEGUNDA-FEIRA
Reunião entre Lula e presidente da Petrobras pode definir o futuro do preço da gasolina
Volta da cobrança de impostos federais prevista para a quarta-feira pode elevar o litro da gasolina comum para mais de 6 reais na região
Última atualização: 25/01/2024 17:10
O governo federal pretende chegar ainda nesta segunda-feira (27) a uma definição sobre o fim ou a manutenção da desoneração de Cide, PIS e Cofins que incidem sobre a gasolina e o etanol. Às 10 horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe, no Planalto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa.
Prevista para esta quarta (1º), a volta da cobrança de impostos federais empurraria o litro da gasolina comum para mais de 6 reais na região.
O governo está dividido sobre o caminho a seguir e, por isso, a decisão caberá a Lula. De um lado, a equipe econômica argumenta não haver espaço fiscal para manter a desoneração sobre combustíveis. A prorrogação da medida até o fim do ano custaria nada menos que R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos. Na virada do ano, Haddad já havia defendido a reoneração, mas Lula mandou prorrogar até a virada de fevereiro para março.
De outro lado, a ala política do governo e líderes do PT tentam minar a volta dos impostos federais defendida por Haddad. "Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras", disse a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.
Na sexta-feira, ela já havia argumentado que "não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir promessa de campanha". O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) diz que "a prorrogação da desoneração deve seguir para não afetar o bolso da população".
Até agora, Lula vem assistindo em silêncio à fritura do ministro Fernando Haddad, que pode ter a segunda derrota política no tema combustíveis desde a virada do ano. Por enquanto o presidente não sinaliza para que lado vai, mas aumento de preços é um assunto que o incomoda.
Com informações de Estadão
Em alta na região
Desde a última sexta os motoristas estão percebendo novo reajuste no preço da gasolina em alguns postos. Ontem à tarde o litro era vendido a R$ 4,99 em Novo Hamburgo, onde em alguns locais o produto já passa dos 5 reais. Às margens da BR-116, em São Leopoldo, ainda era possível encontrar gasolina comum a R$ 4,79, mesmo preço praticado por postos de Ivoti, por exemplo.
Nos últimos dias a Petrobras não reajustou o preço da gasolina nas refinarias, o que justificaria o reajuste. O que teria havido, segundo o Sulpetro, é aumento do álcool anidro misturado à gasolina e também do frete entre a refinaria e os postos.
Caso o governo decida não prorrogar a isenção de impostos federais, a partir de quarta a gasolina ficará ao menos 1 real mais cara.
O governo federal pretende chegar ainda nesta segunda-feira (27) a uma definição sobre o fim ou a manutenção da desoneração de Cide, PIS e Cofins que incidem sobre a gasolina e o etanol. Às 10 horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe, no Planalto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa.
Prevista para esta quarta (1º), a volta da cobrança de impostos federais empurraria o litro da gasolina comum para mais de 6 reais na região.
O governo está dividido sobre o caminho a seguir e, por isso, a decisão caberá a Lula. De um lado, a equipe econômica argumenta não haver espaço fiscal para manter a desoneração sobre combustíveis. A prorrogação da medida até o fim do ano custaria nada menos que R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos. Na virada do ano, Haddad já havia defendido a reoneração, mas Lula mandou prorrogar até a virada de fevereiro para março.
De outro lado, a ala política do governo e líderes do PT tentam minar a volta dos impostos federais defendida por Haddad. "Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras", disse a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.
Na sexta-feira, ela já havia argumentado que "não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir promessa de campanha". O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) diz que "a prorrogação da desoneração deve seguir para não afetar o bolso da população".
Até agora, Lula vem assistindo em silêncio à fritura do ministro Fernando Haddad, que pode ter a segunda derrota política no tema combustíveis desde a virada do ano. Por enquanto o presidente não sinaliza para que lado vai, mas aumento de preços é um assunto que o incomoda.
Com informações de Estadão
Em alta na região
Desde a última sexta os motoristas estão percebendo novo reajuste no preço da gasolina em alguns postos. Ontem à tarde o litro era vendido a R$ 4,99 em Novo Hamburgo, onde em alguns locais o produto já passa dos 5 reais. Às margens da BR-116, em São Leopoldo, ainda era possível encontrar gasolina comum a R$ 4,79, mesmo preço praticado por postos de Ivoti, por exemplo.
Nos últimos dias a Petrobras não reajustou o preço da gasolina nas refinarias, o que justificaria o reajuste. O que teria havido, segundo o Sulpetro, é aumento do álcool anidro misturado à gasolina e também do frete entre a refinaria e os postos.
Caso o governo decida não prorrogar a isenção de impostos federais, a partir de quarta a gasolina ficará ao menos 1 real mais cara.
Prevista para esta quarta (1º), a volta da cobrança de impostos federais empurraria o litro da gasolina comum para mais de 6 reais na região.