CRIME VIOLENTO
QUEIMADA VIVA: Polícia já sabe o motivo do assassinato de professora; ex-sogra e ex-namorada são as suspeitas
Jovem foi encontrada carbonizada e laudo aponta que ela morreu intoxicada por fuligem
Última atualização: 15/08/2023 13:56
Mãe e filha, de 14 anos, são suspeitas do sequestro e assassinato da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos. A mulher foi presa e a adolescente, apreendida.
O corpo de Vitória foi encontrado carbonizado na favela Cavalo de Aço, em Senador Camará, na zona oeste do Rio. O laudo apontou que a professora provavelmente foi queimada viva e morreu intoxicada pela fuligem.
Paula Custódio Vasconcelos e a filha foram presas no sábado (12), por policiais da 35º DP (Campo Grande).
Elas foram capturadas pelos agentes no bairro de Santa Cruz, também na zona oeste, enquanto tentavam fugir. Além do sequestro e assassinato de Vitória, as duas ainda chegaram a pedir resgate à família da professora e usaram os cartões da vítima para fazer compras e transferências bancárias.
Amigos e familiares da vítima contaram à polícia que Vitória e a adolescente tiveram um relacionamento e que a vítima ajudava mãe e filha com as compras da casa. A professora, contudo, teria terminado o namoro por considerar a adolescente muito jovem. Esse teria sido o motivo para o crime.
Vitória Romana havia desaparecido na quinta-feira (10), dois dias antes de a polícia chegar às suspeitas.
Além do sequestro e assassinato, a mãe da garota também possuía mandado de prisão em aberto por roubo qualificado.
Em 2014, ela fora condenada a seis anos, dois meses e 20 dias em regime fechado. A sentença desse caso já havia transitado em julgado.