ADEUS, PRIMAVERA!
PREVISÃO DO TEMPO: Verão começa neste sábado, 21 de dezembro; veja o que esperar
De acordo com o Inmet, o fenômeno La Niña pode influenciar em período da nova estação, que começa às 6h20 do próximo sábado
Última atualização: 18/12/2024 21:08
A primavera vai se despedindo e a estação mais quente está de volta ao hemisfério sul. O verão começa, oficialmente, às 6h20 deste sábado (21). Esse é um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo o Brasil em função da posição relativa da Terra em relação ao sol mais ao sul.
Com isso, os dias se tornam mais longos que as noites e também há rápidas mudanças nas condições do tempo, o que favorece a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade de moderada à forte e descargas elétricas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no verão as chuvas são frequentes em praticamente todo o País, com volumes que podem ultrapassar de 400 milímetros. Porém, o extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e no leste do Nordeste, os volumes são menores e geralmente costumam a ter acumulados totais inferiores a 400 mm.
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“Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas”, explica o Inmet. Conforme o órgão federal, em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre o Norte e o Centro-Oeste, com totais na faixa de 700 e 1100 mm.
O verão termina no dia 20 de março de 2025, às 06h02, quando começa o Outono.
La Niña no verão?
Conforme o Inmet, o modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre (janeiro, fevereiro e março) do ano que vem.
“Já no trimestre fevereiro, março e abril de 2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração”, aponta o órgão federal.