NEGÓCIOS
Por que o dólar fechou abaixo dos 5 reais pela primeira vez em quase um ano
Moeda brasileira apresentou o melhor desempenho entre as divisas emergentes nesta quarta-feira
Última atualização: 04/03/2024 09:33
O dólar emendou o segundo pregão de queda firme na sessão desta quarta-feira (12) e rompeu a barreira de 5 reais no fechamento pela primeira vez desde início de junho de 2022, em dia marcado por perdas da moeda americana no exterior.
O real apresentou o melhor desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities, seguido de perto pelo peso colombiano. Operadores voltaram a relatar fluxo de recursos estrangeiros para ações e renda fixa local, além de fechamento de câmbio por exportadores e desmonte de posições defensivas no mercado futuro.
Já favorecidas pela alta das commodities diante de sinais positivos da economia chinesa, divisas emergentes, em especial latino-americanas de países com juros altos, ganharam impulso extra nesta quarta com a divulgação do resultado abaixo do esperado do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos em março.
Embora o processo de desinflação ainda seja lento, cresce a percepção de fim iminente do aperto monetário, com provável alta residual de 25 pontos-base em maio.
Ainda reverberam no País a desaceleração forte do IPCA em março e a possibilidade de inclusão de travas extras à expansão de gastos na proposta do novo arcabouço fiscal, em meio a sinais de que o presidente Lula teria arbitrado a favor da equipe econômica na disputa com a ala política do Planalto.
Tirando uma alta bem pontual e limitada nos primeiros minutos de negócios, o dólar operou em baixa firme ao longo do dia. Com mínima a R$ 4,9176 (-1,79%) no fim da manhã, a moeda encerrou a sessão em baixa de 1,31%, cotada a R$ 4,9417, o menor valor de fechamento desde 9 de junho de 2022 (R$ 4,9156). A divisa já apresenta perdas de 2,30% na semana e de 2,50% em março, o que leva a desvalorização acumulada no ano a 6,41%.
"A valorização do real nesta quarta é acompanhada por outras moedas no mundo. O mercado reage à divulgação da inflação americana abaixo das expectativas, que pode ter efeito no ciclo de alta de juros nos EUA", afirma o head de investimentos da Nomad, Caio Fasanella.
"O resultado do CPI aumentou as apostas de que o Fed pode ser menos duro na alta de juros, o que foi positivo para moedas emergentes", diz a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest.
O dólar emendou o segundo pregão de queda firme na sessão desta quarta-feira (12) e rompeu a barreira de 5 reais no fechamento pela primeira vez desde início de junho de 2022, em dia marcado por perdas da moeda americana no exterior.
O real apresentou o melhor desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities, seguido de perto pelo peso colombiano. Operadores voltaram a relatar fluxo de recursos estrangeiros para ações e renda fixa local, além de fechamento de câmbio por exportadores e desmonte de posições defensivas no mercado futuro.
Já favorecidas pela alta das commodities diante de sinais positivos da economia chinesa, divisas emergentes, em especial latino-americanas de países com juros altos, ganharam impulso extra nesta quarta com a divulgação do resultado abaixo do esperado do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos em março.
Embora o processo de desinflação ainda seja lento, cresce a percepção de fim iminente do aperto monetário, com provável alta residual de 25 pontos-base em maio.
Ainda reverberam no País a desaceleração forte do IPCA em março e a possibilidade de inclusão de travas extras à expansão de gastos na proposta do novo arcabouço fiscal, em meio a sinais de que o presidente Lula teria arbitrado a favor da equipe econômica na disputa com a ala política do Planalto.
Tirando uma alta bem pontual e limitada nos primeiros minutos de negócios, o dólar operou em baixa firme ao longo do dia. Com mínima a R$ 4,9176 (-1,79%) no fim da manhã, a moeda encerrou a sessão em baixa de 1,31%, cotada a R$ 4,9417, o menor valor de fechamento desde 9 de junho de 2022 (R$ 4,9156). A divisa já apresenta perdas de 2,30% na semana e de 2,50% em março, o que leva a desvalorização acumulada no ano a 6,41%.
"A valorização do real nesta quarta é acompanhada por outras moedas no mundo. O mercado reage à divulgação da inflação americana abaixo das expectativas, que pode ter efeito no ciclo de alta de juros nos EUA", afirma o head de investimentos da Nomad, Caio Fasanella.
"O resultado do CPI aumentou as apostas de que o Fed pode ser menos duro na alta de juros, o que foi positivo para moedas emergentes", diz a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest.
O real apresentou o melhor desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities, seguido de perto pelo peso colombiano. Operadores voltaram a relatar fluxo de recursos estrangeiros para ações e renda fixa local, além de fechamento de câmbio por exportadores e desmonte de posições defensivas no mercado futuro.
Já favorecidas pela alta das commodities diante de sinais positivos da economia chinesa, divisas emergentes, em especial latino-americanas de países com juros altos, ganharam impulso extra nesta quarta com a divulgação do resultado abaixo do esperado do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos em março.