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Estância Velha 64 anos

População cresce e município se estrutura para o futuro

Cidade que é referência em couros no Brasil festeja aniversário nesta sexta

Carla Fogaça
Publicado em: 08/09/2023 às 09h:00
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Desde a emancipação, em 8 de setembro de 1959, Estância Velha vem crescendo e se desenvolvendo. Os dados atualizados do Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 47.924 pessoas moram hoje em Estância Velha. “A cidade é um organismo vivo e em constante transformação, devemos manter vivo o legado das gerações que nos antecederam, mas também estar atentos ao futuro”, diz o prefeito Diego Francisco.

Nestes anos, além do número de habitantes, a cidade também cresceu em infraestrutura, qualidade de vida e oportunidades de empregos. Por muitos anos, o setor coureiro viveu seu auge em Estância Velha, em conjunto com o setor calçadista do Vale do Sinos. Atualmente, outros setores vêm ganhando destaque na economia local, como é o caso dos serviços. “Além disso, é importante ressaltar que o couro ainda possui um papel importante na matriz econômica do município”, afirma Francisco.

O prefeito destaca que a cidade é endereço de grandes empresas, como o Rissul, Magazine Luiza, além, é claro, daquelas que já estavam na cidade.

Para apoiar o empreendedorismo e dar oportunidades, foram criados mecanismos de desburocratização de processos e legislação. “Pensamos em um ambiente favorável, tanto para a manutenção como atração de novos negócios”, relata o prefeito.

Metalúrgica Metz, até hoje em atividades | Jornal NH



Metalúrgica Metz, até hoje em atividades

Foto: Arquivo/Divulgação

Sociedade participativa

A gestão atual está focada no fortalecimento e na retomada do espírito colaborativo, aproveitando a marca forte da cidade que é participação da sociedade na tomada das principais decisões. “Uma prova disso é o Estância 360, organizado pelo terceiro setor, que projetou a cidade para atingirmos um desenvolvimento econômico e sustentável pleno até 2050. Temos vocações conhecidas em nível nacional como o título de Capital Nacional do Couro, e queremos ampliá-la e apostar cada vez mais na tecnologia”, salienta Francisco, dizendo ser importante valorizar quem trabalhou pelo município mesmo antes da emancipação. “Costumo dizer que não há futuro sem passado.”

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