INVESTIGAÇÃO
Polícia revela se mulher que estava com idoso morto no banco fez outros empréstimos
O sigilo bancário do idoso, constatado morto enquanto familiar tentava tirar um empréstimo de R$ 17 mil, foi quebrado pela Polícia Civil
Última atualização: 02/05/2024 12:06
O sigilo bancário do idoso, que foi levado pela sobrinha a uma agência bancária para tirar um empréstimo onde foi constatado morto, foi quebrada pela Polícia Civil para tentar constatar se Érika de Souza Vieira Nunes teria feito outras movimentações bancárias anteriores ao fato, segundo o portal de notícias, O Globo. O caso aconteceu em Bangu, no Rio de Janeiro, no dia 16 deste mês.
Não foram encontradas outros empréstimos ou tentativas de conseguir um na conta do idoso. A polícia fez uma busca de crédito em instituições financeiras como o Itaú, onde o caso aconteceu, Crefisa, BMG e até no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Funcionários das agências físicas de algumas das empresas citadas já tiveram os depoimentos colhidos e outros ainda serão ouvidos. A Polícia Civil continua a investigar o caso.
Relembre o caso
No dia 16 de abril, Érika levou Paulo Roberto Braga, de 68 anos, para fazer um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária do RJ. No momento de assinar os papéis, as funcionárias do banco notaram que o homem não parecia bem e começaram a gravar. O vídeo viralizou no Brasil e o caso foi noticiado internacionalmente. O idoso foi constatado morto por um médico do Serviço de Assistência Móvel de Urgência (Samu) e a mulher foi levada pela Polícia Civil.
Segundo a defesa e a família da vítima e da mulher, além do motorista de aplicativo que levou os dois ao local, o idoso estava vivo durante o trajeto. Os familiares e a própria Érika afirmam que ele queria o dinheiro para poder reformar o quarto onde estava morando, que era precário.
Já a polícia acredita que ela tentou cometer fraude bancária usando o ''tio Paulo'' para poder sacar o empréstimo. Ela está presa desde o dia 16 de abril, quando foi detida em flagrante por furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. A prisão foi convertida em preventiva pela Justiça no dia 18.