Alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (3) em operação da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro teve seu telefone celular apreendido pelos agentes por ordem judicial. Ele e assessores são investigados por inserir dados falsos de vacinação contra Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi preso.
Inicialmente, agentes da Polícia Federal informaram que os celulares de Bolsonaro e da esposa, Michelle, teriam sido apreendidos. A PF inclusive informou, extraoficialmente, que Michelle teria liberado o acesso dos agentes ao telefone.
No entanto, por volta de 10h30 Jair Bolsonaro confirmou que apenas o seu celular foi apreendido. A PF também esclareceu que o aparelho da ex-primeira-dama não foi apreendido porque ela não é alvo da operação.
A PF apura a atuação de um grupo ligado ao ex-presidente que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A suspeita da PF é que a suposta falsificação do certificado de vacinação tinha o objetivo viabilizar a entrada nos Estados Unidos de Bolsonaro, familiares e auxiliares do ex-presidente, driblando as exigências da imunização obrigatória.
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