SÃO PAULO
Polícia Civil realiza perícia técnica em shopping de Osasco após queda de parte do teto
Depois do incidente a prefeitura anunciou a cassação do alvará de funcionamento do empreendimento
Última atualização: 01/02/2024 15:22
A Polícia Civil realizou na manhã desta quinta-feira (9) perícia técnica como parte das investigações sobre as causas do desabamento de parte da laje do teto do Osasco Plaza Shopping que ocorreu na tarde dessa quarta-feira (8). Na noite de ontem, a Polícia Civil fez a perícia de fotografação. Segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a autoridade policial aguarda a conclusão dos laudos periciais para esclarecer as causas. A Defesa Civil de Osasco afirmou que também aguarda os resultados das análises.
A Prefeitura informou que por volta das 14h30 equipes de segurança do shopping constataram uma fissura na laje do corredor principal. A segurança avisou a administração e isolou a área. A fissura formada na laje provocou o rompimento de uma rede de água. Com isso, a laje, construída há 10 anos para fechar uma claraboia, desabou, atingindo cinco veículos que estavam na área de estacionamento, no piso superior. Não houve vítimas.
Imagens que circulam nas redes sociais mostraram o início do desabamento da laje sobre a praça de alimentação. Uma pessoa registrou em seu celular o momento da queda, quando a água começou a descer. Pelo vídeo, é possível ver a área isolada preliminarmente, mas um homem, possivelmente um segurança do shopping, é visto arrastando uma lixeira amarela para baixo de onde o teto começa ceder, pouco tempo antes do desmoronamento.
Após o incidente o prefeito de Osasco, Rogério Lins, anunciou a cassação do alvará de funcionamento do empreendimento. O shopping segue interditado. Um novo documento só será liberado após análise do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), da Polícia Civil, Defesa Civil e após a divulgação de um laudo técnico comprovando a ausência de riscos no local.
"O shopping está totalmente interditado. É uma interdição total. E o alvará do shopping neste momento está cassado", disse o prefeito. Segundo ele, a documentação para o funcionamento do estabelecimento estava correta e atualizada. "Vamos pedir um laudo pericial de toda a estrutura para averiguar as condições possíveis de funcionamento ou não. Não temos compromisso e nem prazo para a abertura. Enquanto não tiver todos esses órgãos técnicos e uma perícia, um laudo estrutural integral do local, o shopping não será reaberto", acrescentou o prefeito.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) informou que esteve no local do acidente e que está apurando, junto à prefeitura e à Defesa Civil do município, a responsabilidade técnica pelo projeto e execução do shopping center. O Crea-SP informou que vai "fiscalizar, controlar e orientar o exercício das atividades profissionais de engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos envolvidos em serviços técnicos de projeto, execução e manutenção".
"Isso porque, para a realização de quaisquer atividades e serviço, os profissionais e empresas contratados devem estar registradas no Crea-SP. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), definindo a participação técnica no empreendimento", disse o órgão, em nota. Um procedimento administrativo será aberto pelo Crea para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.
A Polícia Civil realizou na manhã desta quinta-feira (9) perícia técnica como parte das investigações sobre as causas do desabamento de parte da laje do teto do Osasco Plaza Shopping que ocorreu na tarde dessa quarta-feira (8). Na noite de ontem, a Polícia Civil fez a perícia de fotografação. Segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a autoridade policial aguarda a conclusão dos laudos periciais para esclarecer as causas. A Defesa Civil de Osasco afirmou que também aguarda os resultados das análises.
A Prefeitura informou que por volta das 14h30 equipes de segurança do shopping constataram uma fissura na laje do corredor principal. A segurança avisou a administração e isolou a área. A fissura formada na laje provocou o rompimento de uma rede de água. Com isso, a laje, construída há 10 anos para fechar uma claraboia, desabou, atingindo cinco veículos que estavam na área de estacionamento, no piso superior. Não houve vítimas.
Imagens que circulam nas redes sociais mostraram o início do desabamento da laje sobre a praça de alimentação. Uma pessoa registrou em seu celular o momento da queda, quando a água começou a descer. Pelo vídeo, é possível ver a área isolada preliminarmente, mas um homem, possivelmente um segurança do shopping, é visto arrastando uma lixeira amarela para baixo de onde o teto começa ceder, pouco tempo antes do desmoronamento.
Após o incidente o prefeito de Osasco, Rogério Lins, anunciou a cassação do alvará de funcionamento do empreendimento. O shopping segue interditado. Um novo documento só será liberado após análise do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), da Polícia Civil, Defesa Civil e após a divulgação de um laudo técnico comprovando a ausência de riscos no local.
"O shopping está totalmente interditado. É uma interdição total. E o alvará do shopping neste momento está cassado", disse o prefeito. Segundo ele, a documentação para o funcionamento do estabelecimento estava correta e atualizada. "Vamos pedir um laudo pericial de toda a estrutura para averiguar as condições possíveis de funcionamento ou não. Não temos compromisso e nem prazo para a abertura. Enquanto não tiver todos esses órgãos técnicos e uma perícia, um laudo estrutural integral do local, o shopping não será reaberto", acrescentou o prefeito.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) informou que esteve no local do acidente e que está apurando, junto à prefeitura e à Defesa Civil do município, a responsabilidade técnica pelo projeto e execução do shopping center. O Crea-SP informou que vai "fiscalizar, controlar e orientar o exercício das atividades profissionais de engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos envolvidos em serviços técnicos de projeto, execução e manutenção".
"Isso porque, para a realização de quaisquer atividades e serviço, os profissionais e empresas contratados devem estar registradas no Crea-SP. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), definindo a participação técnica no empreendimento", disse o órgão, em nota. Um procedimento administrativo será aberto pelo Crea para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.