Uma operação da Polícia Federal (PF) procura por integrantes do PCC, facção com origem em São Paulo, que panejavam sequestrar e matar autoridades. A ação batizada de “Sequaz” teve início na manhã desta quarta-feira (22).
A quadrilha também pretendia atacar servidores públicos, planejando homicídios e extorsão mediante sequestro em quatro estados e no Distrito Federal.
Segundo o ministro da Justiça Flávio Dino, o plano de assassinatos mirava até um senador e um promotor de Justiça. Os nomes não foram divulgados.
Nas redes sociais, o ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro agradeceu a atuação das forças de segurança, afirmando que ele e sua família estariam entre os alvos de “planos de retaliação do PCC”.
Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e…
— Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023
Cerca de 120 agentes tentam cumprir 11 mandados de prisão – sete preventivas e quatro temporárias – em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. Além disso, o efetivo vasculha 24 endereços ligados a investigados.
Operação Sequaz
De acordo com a PF, o nome da operação, “Sequaz”, faz referência “ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém”. O termo foi utilizado em razão do “método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas”, diz a corporação.
LEIA TAMBÉM