INVESTIGAÇÃO
PF abre inquérito para apurar crime de racismo contra mulher negra expulsa de voo
Professora teve dificuldades para guardar mochila no compartimento de bagagens e reclamou da situação. Caso foi gravado por passageiros
Última atualização: 06/03/2024 12:04
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar crime de racismo contra a professora Samantha Vitena, a mulher negra que foi expulsa de dentro de um avião da Gol ao se recusar a despachar mochila. O caso aconteceu na sexta-feira (28), em uma viagem que partia de Salvador, na Bahia, e seguiria até o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Na data, Samantha teve dificuldades para guardar sua mochila no compartimento de bagagens dentro da aeronave e reclamou da situação.
Segundo o G1, a Superintendência Regional da Bahia divulgou a abertura do inquérito neste domingo (30). A decisão foi tomada depois que os ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos acionaram a Procuradoria-Geral da República na Bahia e a PF, para que crimes, infrações e ou violações relacionados ao caso fossem apurados. A PF classificou a retirada da professora como "compulsória" e disse que a investigação se manterá em sigilo até que o caso todo seja apurado.
Em uma nota divulgada no sábado (29), a Gol disse que "uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo". (Nota completa pode ser lida na íntegra)
Ao portal, a defesa de Samantha respondeu que também é necessário apurar a existência de abuso de autoridade e que a professora estava muito abalada com o ocorrido dentro da aeronave.
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar crime de racismo contra a professora Samantha Vitena, a mulher negra que foi expulsa de dentro de um avião da Gol ao se recusar a despachar mochila. O caso aconteceu na sexta-feira (28), em uma viagem que partia de Salvador, na Bahia, e seguiria até o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Na data, Samantha teve dificuldades para guardar sua mochila no compartimento de bagagens dentro da aeronave e reclamou da situação.
Segundo o G1, a Superintendência Regional da Bahia divulgou a abertura do inquérito neste domingo (30). A decisão foi tomada depois que os ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos acionaram a Procuradoria-Geral da República na Bahia e a PF, para que crimes, infrações e ou violações relacionados ao caso fossem apurados. A PF classificou a retirada da professora como "compulsória" e disse que a investigação se manterá em sigilo até que o caso todo seja apurado.
Em uma nota divulgada no sábado (29), a Gol disse que "uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo". (Nota completa pode ser lida na íntegra)
Ao portal, a defesa de Samantha respondeu que também é necessário apurar a existência de abuso de autoridade e que a professora estava muito abalada com o ocorrido dentro da aeronave.