O motorista de aplicativo que foi atingido por um aparelho de musculação em Juazeiro do Norte, no Ceará, foi submetido a uma cirurgia para a reconstrução da coluna. Em uma entrevista ao UOL, Regilânio da Silva Inácio diz comemorar o fato de estar vivo.
Foto: Reprodução
“A pancada foi tão violenta, que senti eu sendo quebrado ao meio. Foi como se as minhas pernas não fizessem mais parte de mim, tivessem fora do meu corpo. Graças a Deus, foi um milagre a máquina não ter atingido a minha cabeça, talvez eu não estaria aqui para contar história.”
Regilânio disse não conseguir explicar o que aconteceu, e lembra apenas de uma muitas pessoas o cercando de repente.
“Travei a máquina, desci, dei a volta, coloquei mais peso, e sentei para descansar. E aconteceu. Na hora pensei que eu tinha morrido. Eu senti o meu corpo partindo, a parte de baixo do quadril sem controle, tudo adormecido. É uma sensação tão esquisita, como se eu não tivesse as minhas pernas”, disse o motorista ao UOL.
Ele ainda falou que: “A dor foi tão violenta, que na mesma hora eu tive consciência que nunca mais voltaria a andar. O que vier pra mim é lucro. É muito difícil aceitar, porém, não vou desistir, vou correr atrás e buscar o 1% de chance de que eu possa andar.”
Após a conclusão da cirurgia, a família do motorista comemorou o fato dele estar sentado em uma cadeira de rodas, o que, segundo o próprio, soube dos médicos que seria improvável em tão pouco tempo. “Graças a Deus deu certo. Mais do que imaginavam”, diz.
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