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PELAS REDES SOCIAIS

Pedido de impeachment de Lula tem troca de farpas entre Gleisi e Zambelli: "Pistoleira"

Zambelli é responsável por um requerimento de impeachment contra o presidente da República

Publicado em: 20/02/2024 às 15h:03 Última atualização: 20/02/2024 às 15h:03
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A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparando a operação israelense contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler, provocou um bate-boca nas redes sociais com troca de acusações entre a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a também parlamentar e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Gleisi Hoffmann e Carla Zambelli | abc+



Gleisi Hoffmann e Carla Zambelli

Foto: Gabriel Paiva e Pablo Valadares

No X (antigo Twitter), Gleisi chamou Zambelli de “pistoleira” e afirmou que a deputada é “propagadora de fake news”. Em resposta, Zambelli disse que preferia ser “pistoleira de fato do que amante (de fato?) na lista da Odebrecht”.

Zambelli é responsável por um requerimento de impeachment contra o presidente da República e usa como justificativa as declarações dadas por Lula no último domingo (18), durante encontro com membros da União Africana, na Etiópia, quando ele chamou a atuação de Israel de “genocídio”.

Gleisi, então, saiu em defesa do petista e afirmou que o requerimento de impeachment “só pode ser piada”. Zambelli, em contrapartida, afirmou já contar com o apoio de 89 bolsonaristas, e afirmou estar “feliz”, porque seu pedido está “incomodando”.

“Foi assim que começou o impeachment da Dilma, que eu também ajudei a encabeçar e assinei, em 2015”, escreveu Zambelli no X. Segundo a assessoria de Carla Zambelli, o requerimento será protocolado nesta a terça-feira (20), na Câmara dos Deputados. Como o Estadão mostrou, somente nos seis primeiros meses do seu terceiro mandato, a Casa recebeu 11 requerimentos para afastar Lula.

Além do pedido de impeachment por parte de Zambelli, a fala de Lula trouxe várias repercussões diplomáticas negativas, ao ponto de o presidente ser considerado “persona non grata” em Israel.

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