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Passageiro causa pânico ao debochar sobre bomba e faz PF esvaziar e isolar avião no maior aeroporto do País

Homem foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal com testemunhas e funcionários

Publicado em: 03/10/2023 16:36
Última atualização: 03/10/2023 16:36

Um homem de 53 anos provocou medo e confusão no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, nesta segunda (2) ao fazer um comentário sobre suposta presença de bomba em bagagem no voo com destino a Teresina. A brincadeira - classificada pela Polícia Federal como 'deboche' - levou agentes a realizarem uma ação protocolar no caso de ameaça à segurança da aviação, em conjunto com a GruAirport.

Imagem ilustrativa de avião no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo Foto: Reprodução/Aeroporto de Guarulhos

A PF isolou a aeronave em área remota e desembarcou todos os passageiros. As bagagens passaram por nova inspeção com detectores de explosivos e raio-x. Nada "ilícito" foi encontrado, informou a PF. 

A Delegacia da PF em Guarulhos foi acionada pela administração do aeroporto, após o suspeito dizer a um funcionário que orientava outro passageiro a despachar sua bagagem, questionando se nela havia algo de metal, que 'naquela mala havia uma bomba". 

Segundo a PF, o homem que fez menção à "bomba" foi repreendido pelo funcionário da companhia aérea, mas um casal que ouviu a conversa ficou em pânico. Os protocolos de segurança do maior e mais movimentado aeroporto do País foram acionados.

A aeronave, que seguiria para Teresina, foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram obrigados a desembarcar. 

O homem que falou da "bomba" chegou a São Paulo em voo procedente de Chapecó (SC). Os federais não divulgaram seu nome. Ele foi conduzido à Delegacia da PF, com testemunhas e funcionários. Todos foram ouvidos.

A PF instaurou "em desfavor do acusado" um Registro de Fato. Na delegacia, ele negou ter falado a palavra bomba.

A PF informou que, após "uma análise minuciosa dos fatos", poderão ser adotadas medidas criminais e administrativas, "tendo em vista o risco causado à segurança dos passageiros (pânico generalizado) e à aviação, com atrasos em voos e possível paralisação das operações no aeroporto".

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