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CRUELDADE

Pai mata filha carbonizada para se vingar da ex e esconde corpo em buraco de asfalto em avenida

Vtima havia desaparecido no domingo; suspeito ligou para a família e confessou ter matado a filha

Publicado em: 27/03/2024 às 10h:02 Última atualização: 27/03/2024 às 10h:03
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O corpo de uma mulher foi encontrado carbonizado e escondido em um buraco no asfalto em uma alça de acesso da avenida 23 de Maio, na altura da Praça da Bandeira, na região central de São Paulo, na manhã desta terça-feira (26). No início da noite, a Polícia prendeu um suspeito de matar a jovem, diz a Secretaria da Segurança Pública. A pasta não informou a identificação da vítima nem do suspeito preso.

Mulher foi escondida carbonizada em buraco de asfalto | abc+



Mulher foi escondida carbonizada em buraco de asfalto

Foto: Reprodução/TV Record

Em entrevista à Record TV, uma mulher contou que a vítima é sua prima de 18 anos, e que ela teria sido morta pelo próprio pai, um homem de 38 anos que teria praticado o crime para se vingar da mãe da jovem, de quem teria se separado.

A vítima havia desaparecido no domingo (24), contou a prima à emissora. Ela disse que na segunda-feira (25), o pai dela ligou para a família e confessou ter matado a filha.

Para transportar o corpo até o lugar onde seria abandonado, o homem teria usado uma espécie de cooler e pedido ajuda a um morador de rua para carregar o objeto. Só quando chegou ao local, segundo a prima, esse ajudante teria visto que se tratava de um corpo e fugiu.

Segundo ela, o morador de rua vive na região e avisou à família sobre a ocultação do cadáver. Depois disso, os parentes acionaram a Polícia para investigar a denúncia. Ao chegar ao local, nesta terça-feira, os agentes encontraram o corpo da jovem, como havia sido descrito pelo morador de rua. Ele estava em um trecho da Rua Asdrúbal do Nascimento, na alça de acesso à avenida 23 de Maio.

O homem foi preso à noite em uma Praça da Vila Maria (zona norte), onde moram parentes dele. Segundo a Secretaria de Segurança, ele seria conduzido à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento.

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