O Theatro Municipal do Rio de Janeiro fica em um prédio centenário que reúne arte e cultura. Porém, quem frequenta o local acredita que o local histórico é também habitado por fantasmas.
De acordo com o portal Uol, as histórias sobrenaturais são antigas. O cantor lírico Fábio Belizallo, 51 anos, começou a acreditar nelas em 2002 durante um ensaio com um professor.
Ele afirma que os dois estavam sozinhos no 10º andar e por volta das 18h40, quando encerraram a aula, começaram a ouvir sons. “Começamos a ouvir o piano tocar, fazendo pequenos acordes. Em seguida, ouvimos uma voz cantando, só que o som vinha da escada de incêndio. Quando abri a porta, o som parou.”
Os dois pegaram o elevador. Quando saíram, Belizallo diz que viram uma figura branca, passando rápido, em direção ao Theatro.
O cantor do coro do Theatro Municipal que frequenta o espaço há mais de 30 anos, Pedro Ismael Olivero, 62, também acredita que existem espíritos no prédio. Segundo ele, havia uma camareira chamada Carmen Campos.
A funcionária foi convidada pelo famoso bailarino russo Mikhail Baryshnikov, que estava de passagem pelo Brasil, para acompanhá-lo em sua apresentação na Bahia, em 1997. Lá, ela decidiu ir pagar uma promessa na Basílica do Senhor do Bonfim. Ao sair da igreja, a idosa foi atropelada e morreu.
Dois meses após o acidente, o coro ensaiava quando Olivero pediu para sair antes do intervalo para ir ao banheiro. “Saí correndo, apertado em direção ao banheiro e praticamente esbarrei com Carmem. Ela disse: ‘oi, meu filho’. Eu respondi, perguntei se estava tudo bem, mas quando cheguei ao banheiro foi que a fixa caiu: mas a Carmen morreu.”
Ao conversar com colegas, ouviu que o lugar estava cheio de aparições. “Acho que foram pessoas que se apagaram muito ao Theatro e foram muito felizes ou pessoas que tiveram experiências terríveis, aí elas ficam vagando por aqui”.
Já Leila Melo, de 66 anos, é filha da falecida Carmen e trabalha no Theatro. Ela relata que cresceu ouvindo as histórias de fantasmas no local. “Minha mãe era espírita, ela via muita coisa, me contava sobre essas aparições e, às vezes, quando ouço algo estranho hoje em dia, já lembro dela.”
Com informações de Uol.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags