ENTREVISTA
Novo diretor da Liberato defende contratar com urgência. Saiba por quê
José Souza foi empossado para os próximos três anos à frente da escola e fala de seus planos
Eleito em 21 de novembro com 54,33%, José de Souza, 47 anos, agora é o novo diretor-executivo da Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha. Ele tomou posse na terça-feira (19), em evento realizado no auditório da instituição, com a presença da superintendente da Educação Profissional da Secretaria Estadual de Educação, Tamires Fakih, representando a titular da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Raquel Teixeira.
Pelos próximos três anos, é ele que estará à frente da maior escola da região, com 2,8 mil alunos. Doutor em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), atua junto ao curso de mecânica.
Até o momento, era professor do curso de mecânica e também responsável pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Souza também já colaborou com orientação de projetos, comissões da Mostratec, captação de recursos, propostas de melhorias e parcerias institucionais. Além disso, foi presidente da Associação Brasileira de Biogás e Metano, da qual é membro fundador e colaborador.
Sobre seus planos daqui pra frente, Souza declara que as ações devem contemplar a promoção da igualdade de oportunidades, porque a educação reduz as desigualdades sociais e econômicas.
Dentre os desafios está a renovação do quadro de recursos humanos, com a contratação de mais mão de obra educacional, já que há déficit de docentes e funcionários. "Há necessidade urgente de realizar um concurso na Fundação Liberato para manter plenamente nossas atividades nos próximos anos. A sobrecarga de tarefas, decorrente da saída de diversos colegas nos últimos anos, tem impactado significativamente nosso funcionamento", aponta.
Para o diretor, a articulação passa por um trabalho de sensibilização e exposição das necessidades urgentes ao poder público e à sociedade. Em novembro, a Associação de Docentes da Fundação Liberato fez mobilizações e a direção buscou apoio político para sanar o problema. No entanto, o Piratini permanece sem respostas para a demanda.
Outros desafios
Outra situação que o novo diretor José Souza precisará enfrentar é a falta de resposta do Ministério da Educação (MEC) para a aplicação dos R$ 3,7 milhões conquistados por meio da bancada gaúcha.
A intenção era a construção de nova subestação de energia para atender a demanda reprimida da instituição, no bairro Primavera, em Novo Hamburgo. Mas, até o momento, não há uma posição oficial de aprovação ou não da proposta encaminhada pela gestão anterior. "Estaremos atentos ao andamento do projeto encaminhado", garante.
O diretor também dá sinais de que tomará outros caminhos em relação ao futuro da Fundação Liberato. Enquanto o ex-diretor Ramon Hans buscou apoio para a ideia de ampliar a escola, Souza salienta que a instituição enfrenta outros desafios, embora este desejo seja legítimo.
Dentre as situações que precisam ser enfrentadas, o novo diretor pontua reformas no prédio escolar, investimentos em laboratórios e salas de aula, implementação de políticas para a retenção de alunos e a retomada dos cursos técnicos do noturno.
Já entre as ações que integram o plano de ação apresentando por Souza está o fortalecimento da relação entre a escola e a comunidade local, com envolvimento dos estudantes em projetos comunitários e eventos abertos ao público.
Eleito em 21 de novembro com 54,33%, José de Souza, 47 anos, agora é o novo diretor-executivo da Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha. Ele tomou posse na terça-feira (19), em evento realizado no auditório da instituição, com a presença da superintendente da Educação Profissional da Secretaria Estadual de Educação, Tamires Fakih, representando a titular da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Raquel Teixeira.
Pelos próximos três anos, é ele que estará à frente da maior escola da região, com 2,8 mil alunos. Doutor em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), atua junto ao curso de mecânica.
Até o momento, era professor do curso de mecânica e também responsável pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Souza também já colaborou com orientação de projetos, comissões da Mostratec, captação de recursos, propostas de melhorias e parcerias institucionais. Além disso, foi presidente da Associação Brasileira de Biogás e Metano, da qual é membro fundador e colaborador.
Sobre seus planos daqui pra frente, Souza declara que as ações devem contemplar a promoção da igualdade de oportunidades, porque a educação reduz as desigualdades sociais e econômicas.
Dentre os desafios está a renovação do quadro de recursos humanos, com a contratação de mais mão de obra educacional, já que há déficit de docentes e funcionários. "Há necessidade urgente de realizar um concurso na Fundação Liberato para manter plenamente nossas atividades nos próximos anos. A sobrecarga de tarefas, decorrente da saída de diversos colegas nos últimos anos, tem impactado significativamente nosso funcionamento", aponta.
Para o diretor, a articulação passa por um trabalho de sensibilização e exposição das necessidades urgentes ao poder público e à sociedade. Em novembro, a Associação de Docentes da Fundação Liberato fez mobilizações e a direção buscou apoio político para sanar o problema. No entanto, o Piratini permanece sem respostas para a demanda.
Outros desafios
Outra situação que o novo diretor José Souza precisará enfrentar é a falta de resposta do Ministério da Educação (MEC) para a aplicação dos R$ 3,7 milhões conquistados por meio da bancada gaúcha.
A intenção era a construção de nova subestação de energia para atender a demanda reprimida da instituição, no bairro Primavera, em Novo Hamburgo. Mas, até o momento, não há uma posição oficial de aprovação ou não da proposta encaminhada pela gestão anterior. "Estaremos atentos ao andamento do projeto encaminhado", garante.
O diretor também dá sinais de que tomará outros caminhos em relação ao futuro da Fundação Liberato. Enquanto o ex-diretor Ramon Hans buscou apoio para a ideia de ampliar a escola, Souza salienta que a instituição enfrenta outros desafios, embora este desejo seja legítimo.
Dentre as situações que precisam ser enfrentadas, o novo diretor pontua reformas no prédio escolar, investimentos em laboratórios e salas de aula, implementação de políticas para a retenção de alunos e a retomada dos cursos técnicos do noturno.
Já entre as ações que integram o plano de ação apresentando por Souza está o fortalecimento da relação entre a escola e a comunidade local, com envolvimento dos estudantes em projetos comunitários e eventos abertos ao público.