Faltam poucos dias para as novas regras de segurança Pix entrarem em vigor no Brasil e os usuários do sistema de pagamentos instantâneo precisam ficar atentos às mudanças anunciadas pelo Banco Central.
Foto: Arquivo/GES
As medidas para evitar fraudes começam a valer no dia 1º de novembro. O que muda:
- Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados;
- A exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.
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As regras mais rígidas de segurança aos usuários ainda envolvem os bancos, que deverão:
- Melhorar as tecnologias de segurança, com soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central;
- Informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes;
- Verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.
Com isso, as instituições financeiras poderão tomas ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Entre as ações, estão:
- Aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos;
- Encerrar o relacionamento com o cliente em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude.
Outras novidades
Uma nova funcionalidade do Pix passou a ser obrigatória na segunda-feira (28). Trata-se do Pix Agendado Recorrente, que permite o agendamento, por qualquer pessoa, de pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.
Pix Automático: o novo recurso está previsto para 16 de junho de 2025. A novidade vai facilitar o pagamento de cobranças recorrentes, como água, luz e telefone.
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