O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), Marcelo Moreno, afirmou neste sábado, 10, que não há prazo para finalização das investigações sobre a queda do avião operado pela Voepass que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP).
“Em função da importância das informações, estamos priorizando qualidade em vez da celeridade. Iniciamos com a tentativa de degravação de voz e depois de dados”, disse em coletiva de imprensa.
Conforme mostrado pelo Broadcast/Estadão (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), os relatórios finais do órgão costumam levar em média, 1.001 dias, cerca de dois anos e sete meses, para serem divulgados, de acordo com a análise dos 1.833 acidentes mais recentes apurados em solo brasileiro, desde 2007.
O avião da companhia Voepass caiu por volta das 13 horas dessa sexta-feira, 9, em um bairro residencial de Vinhedo, interior paulista. O voo com origem em Cascavel, no Paraná, tinha como destino Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), este é o acidente com o maior número de vítimas desde a queda da aeronave da TAM, em São Paulo, em 17 de junho de 2007, que vitimou 199 pessoas.
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