A poucos dias da etapa nacional do Miss Universe 2024, a representante do Amapá anunciou desistência de representar seu estado no concurso de beleza. Lauanda Brito, que venceu a etapa estadual, renunciou no último sábado (7), uma semana antes do confinamento das candidatas.
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
Inicialmente, ela e a organização divulgaram que a desistência foi “por motivos pessoais e por livre e espontânea vontade”. A segunda colocada na fase estadual, Joana Flexa, irá representar o Amapá no concurso nacional.
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Porém, na quarta-feira (11), a jovem publicou uma nova nota em suas redes sociais lamentando a decisão e justificando a renúncia. Na postagem, Lauanda acusou a coordenação amapaense de críticas à aparência. Ao buscar apoio, ainda teria sido assediada por um empresário.
“A própria coordenação estadual relatou sobre o meu corpo, [dizendo que] minha aparência física não estava adequada para o concurso Miss Universe Brasil, e ainda afirmou que eu passaria vergonha lá, o que me deixou abalada psicologicamente e emocionalmente”, escreveu em trecho da publicação.
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Lauanda ainda disse que foi orientada pela coordenação a buscar meios para conseguir as passagens áreas para disputar a etapa nacional em São Paulo. Porém, segundo ela, essa função deveria ser da organização do concurso estadual, tendo em vista que as passagens faziam parte da premiação.
“É o primeiro concurso de beleza que eu participo, e por não ter experiência, fui e busquei outros meios, onde tive reuniões com alguns empresários dos quais fui assediada”, denuncia a jovem.
Contraponto
Em nota, a coordenação estadual repudiou e disse que a desistência de Lauanda foi “formal e voluntária”. Para eles, após a renúncia, a ex-miss “tem adotado conduta de denegrir a imagem do concurso, de sua sucessora eleita e da organizadora, incluindo a realização de declarações infundadas nas redes sociais”.
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Em posicionamento, ainda lembrou de um cláusula dos Termos e Condições do Miss Universe Amapá 2024, que foi assinado por todas as candidatas, que diz que “em hipótese alguma, uma candidata que não obtenha classificação ou vitória pode comprometer o espírito esportivo e denegrir a imagem da vencedora, do concurso ou da organização”. O descumprimento dessa regra, aliado a reclamações públicas ou em redes sociais, acarreta em medidas judiciais por danos morais e multa de R$ 10 mil.
“A Organização Miss Universe Amapá sempre pautou sua atuação em transparência, ética e respeito, garantindo um processo seletivo justo e equitativo para todas as participantes. Lamentamos que uma ex-miss e ex-candidata tenha optado por adotar um comportamento contrário aos princípios que regem o concurso, afetando negativamente o ambiente de cordialidade e respeito que sempre buscamos manter”, diz outro trecho da nota.
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