A partir deste sábado (14), as 27 candidatas ao Miss Universe Brasil 2024 entram em confinamento em São Paulo para entrar na passarela na próxima quinta-feira (19). Entre elas, está a gaúcha Eduarda Dallgnol, de 25 anos. A jovem, natural de Novo Hamburgo, desembarcou na capital paulista no último domingo (8).
Desde que foi coroada Miss Universe Rio Grande do Sul no mês passado, a rotina de Eduarda tem se resumido em agendas pelo Estado e também na preparação para sua participação na etapa nacional do concurso de beleza. “Meu coração está tranquilo, pois nesse período já pude trabalhar em prol do Estado. Desde que decidi participar do concurso, esse era meu maior objetivo caso fosse a vencedora, e será da mesma forma caso seja eleita Miss Universe Brasil”, comenta.
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A jovem, formada em Artes Cênicas e estudante de Direito, é engajada em causas sociais. Entre elas está o Lar Esperança, em Porto Alegre, que acolhe crianças abandonadas e soropositivas. A miss atua nas ações de recuperação do local, que foi atingido pela enchente que assolou o território gaúcho em maio.
Eduarda se prepara para os concursos desde janeiro deste ano. Mas assim que conquistou a fase estadual, a preparação intensificou. Nesse período, além de manter uma dieta alimentar e treinos físicos regulares, a hamburguense conta que passou por outros preparos, como passarela, oratória e até psicológico. “Também mantive o sono em dia, o descanso é importante”, salienta.
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Na competição, além da beleza, as candidatas serão avaliadas nos seguintes quesitos: traje de banho, traje de gala, traje típico, entrevista e comunicação, projeto social e popularidade. Esse último quesito será definido por voto popular para a internet.
A miss gaúcha garante que está preparada para o concurso nacional. “Escolhi a dedo cada look. Moda faz parte de mim, e podem esperar por figurinos bem fashionistas. Aproveito para agradecer a organização estadual, que tem me dado liberdade e dialogado sobre as escolhas. Está sendo lindo tudo o que estamos construindo”, revela.
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“Vou homenagear pessoas e também o meu Estado. O povo gaúcho merece todo reconhecimento pela sua história e por tudo o que passamos e temos passado por conta das enchentes. Vou dar meu máximo para orgulhar todos. Merecemos mais uma Miss Brasil”, completa Eduarda.
Eduarda prefere manter segredo sobre as roupas que usará durante o concurso, mas afirma que são peças lindas e algumas feitas sob medida para a ocasião. É o caso do traje típico, que concorrerá para ser eleito o melhor da edição, definido pela diretoria nacional do Miss Universe e pelo corpo de jurados. O figurino escolhido será usado pela representante coroada na etapa mundial, em novembro, no México. “Só posso dizer que será dedicado aos gaúchos”, antecipa.
“Uma miss é o seu povo”
Focada em ser a 70ª Miss Brasil, Eduarda valoriza a história da mulher gaúcha no concurso, que até então ostentam o maior número de títulos: são 15. Inclusive, a primeira brasileira a vencer a etapa mundial foi a porto-alegrense Iêda Maria Vargas, em 1963.
Outra gaúcha que fez história foi Deise Nunes, que em 1986 foi a primeira mulher negra a ser eleita Miss Brasil. Julia Gama fez uma excelente performanece em 2020, quando foi vice Miss-Universe na etapa mundial. A gaúcha será apresentadora dessa edição do evento, enquanto Iêda será a homenageada e Deise fará parte do corpo de jurados.
“Elas sempre serão uma referência e inspiração. Fico feliz pela oportunidade de poder tê-las por perto no concurso. Vou aproveitar o máximo para aprender com elas, são mulheres maravilhosas, que, assim como eu, carregam o orgulho de serem gaúchas”, destaca Eduarda.
A representante do Rio Grande do Sul chega no concurso com o objetivo de manter no Estado a coroa de mulher mais bonita do País. Isso porque a atual Miss Universe Brasil é a gaúcha Maria Brechane, que anunciou que não estará presente para passar o título à sucessora.
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Dois anos seguidos só aconteceu uma vez
Apesar da tradição na competição nacional, apenas uma vez uma gaúcha antecedeu a outra. Em 2011, Priscila Machado, de Canoas, foi coroada Miss Brasil, e no ano seguinte, passou a coroa para Gabriela Markus, de Taquari. Apesar disso, Eduarda mantém o otimismo.
“Estou preparada, me dedicando o máximo possível. Fico feliz recebendo o apoio das pessoas, inclusive de outros estados pelas redes sociais. Uma miss é o seu povo. Ela representa o seu povo. Hoje carrego o nome do Rio Grande do Sul e da mesma forma farei com o Brasil caso seja eleita para representar o País no México. Vou levar comigo a essência do nosso povo, que é forte e batalhador”, finaliza.