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Ministro da CGU diz que existe registro de vacina de Bolsonaro em julho de 2021 contra Covid
Dose teria sido aplicada no dia 19 de julho de 2021 na UBS do Parque Peruche, em São Paulo
Última atualização: 24/01/2024 13:16
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou que existe no sistema do Ministério da Saúde um registro de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro contra Covid-19 no dia 19 de julho de 2021 na UBS do Parque Peruche, em São Paulo.
Em entrevista à CNN, Vinícius de Carvalho confirmou que a CGU está investigando se houve algum tipo de adulteração no cartão virtual de Bolsonaro, informação que foi divulgada com exclusividade pelo Estadão/Broadcast Político, o que inclui verificar se o registro citado é verdadeiro ou não. Segundo a reportagem apurou, o processo apura se houve inserção ou mesmo retirada de dados do cartão de Bolsonaro.
Na entrevista, Carvalho foi questionado sobre a reportagem do Estadão/Broadcast Político que mostrou uma troca de ofícios em que a CGU pedia ao Ministério da Saúde “a disponibilização dos registros constantes dos mesmos sistemas (da Pasta) sobre o dia e hora em que foi registrada a aplicação da vacina ministrada no ex-presidente da República no dia 19/07/2021, na UBS Parque Peruche -SP, o responsável pela efetivação de tal registro e o nome da pessoa que aplicou o imunizante naquela oportunidade”.
“Esse registro existe. Esse registro, se ele está no oficio da CGU, eu não tenho como negar”, afirmou Carvalho. “Essa é uma investigação sigilosa”.
De acordo com o ministro, a investigação foi aberta ainda no governo Bolsonaro, no dia 30 de dezembro de 2022. Carvalho disse ainda que o entendimento da CGU agora é que é preciso concluir a apuração sobre a possibilidade de adulteração do cartão de vacinação antes de decidir por divulgar o documento ou manter o sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro sobre o cartão.
Em nota, a CGU informou que tem até o dia 13 de março para julgar recursos que foram interpostos por pessoas que pediram para ter acesso ao documento do ex-presidente pela Lei de Acesso à Informação (LAI).
Em janeiro de 2022, um suposto site do coletivo de hackers Anonymous divulgou um cartão de vacinação que seria de Bolsonaro. No documento, constava a vacinação do presidente no dia 19 de julho de 2021, na unidade do Parque Peruche, em São Paulo.
Bolsonaro disse não ter se vacinado contra a covid-19 e impôs sigilo de um século sobre o documento e alegou privacidade. Durante a pandemia, ele questionou a eficácia da vacina inúmeras vezes e desestimulou a vacinação da população.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou que existe no sistema do Ministério da Saúde um registro de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro contra Covid-19 no dia 19 de julho de 2021 na UBS do Parque Peruche, em São Paulo.
Em entrevista à CNN, Vinícius de Carvalho confirmou que a CGU está investigando se houve algum tipo de adulteração no cartão virtual de Bolsonaro, informação que foi divulgada com exclusividade pelo Estadão/Broadcast Político, o que inclui verificar se o registro citado é verdadeiro ou não. Segundo a reportagem apurou, o processo apura se houve inserção ou mesmo retirada de dados do cartão de Bolsonaro.
Na entrevista, Carvalho foi questionado sobre a reportagem do Estadão/Broadcast Político que mostrou uma troca de ofícios em que a CGU pedia ao Ministério da Saúde “a disponibilização dos registros constantes dos mesmos sistemas (da Pasta) sobre o dia e hora em que foi registrada a aplicação da vacina ministrada no ex-presidente da República no dia 19/07/2021, na UBS Parque Peruche -SP, o responsável pela efetivação de tal registro e o nome da pessoa que aplicou o imunizante naquela oportunidade”.
“Esse registro existe. Esse registro, se ele está no oficio da CGU, eu não tenho como negar”, afirmou Carvalho. “Essa é uma investigação sigilosa”.
De acordo com o ministro, a investigação foi aberta ainda no governo Bolsonaro, no dia 30 de dezembro de 2022. Carvalho disse ainda que o entendimento da CGU agora é que é preciso concluir a apuração sobre a possibilidade de adulteração do cartão de vacinação antes de decidir por divulgar o documento ou manter o sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro sobre o cartão.
Em nota, a CGU informou que tem até o dia 13 de março para julgar recursos que foram interpostos por pessoas que pediram para ter acesso ao documento do ex-presidente pela Lei de Acesso à Informação (LAI).
Em janeiro de 2022, um suposto site do coletivo de hackers Anonymous divulgou um cartão de vacinação que seria de Bolsonaro. No documento, constava a vacinação do presidente no dia 19 de julho de 2021, na unidade do Parque Peruche, em São Paulo.
Bolsonaro disse não ter se vacinado contra a covid-19 e impôs sigilo de um século sobre o documento e alegou privacidade. Durante a pandemia, ele questionou a eficácia da vacina inúmeras vezes e desestimulou a vacinação da população.
Em entrevista à CNN, Vinícius de Carvalho confirmou que a CGU está investigando se houve algum tipo de adulteração no cartão virtual de Bolsonaro, informação que foi divulgada com exclusividade pelo Estadão/Broadcast Político, o que inclui verificar se o registro citado é verdadeiro ou não. Segundo a reportagem apurou, o processo apura se houve inserção ou mesmo retirada de dados do cartão de Bolsonaro.