O Exército Brasileiro identificou militares suspeitos de ligação com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. Trata-se do maior furto registrado nos últimos anos no Exército Brasileiro.
Uma investigação sobre o caso transcorre desde o último dia 10, quando se constatou a ausência de 13 metralhadoras calibre .50 e de oito calibre 7,62. Quase 500 pessoas chegaram a ficar uma semana aquarteladas enquanto a investigação dava seus primeiros passos na semana passada.
Além de militares suspeitos de ligação direta com o furto, o Exército já começou a notificar militares suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício devido quanto à vigilância e controle do armamento. Nesse caso, as pessoas notificadas foram instadas a apresentar defesa em até 48 horas.
O Comando Militar do Sudeste convocou uma coletiva de imprensa para 18h desta quinta-feira, quando falará sobre as investigações.
Metralhadoras Browning calibre .50, como as que foram furtadas do Exército em Barueri, são armas usadas em guerras e com alto poder destrutivo, sendo capaz de disparar até 550 tiros por minuto.
Por seu alto poder de fogo, metralhadoras .50 passaram a ser cobiçadas por organizações criminosas organizadas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), que possuem armeiros especializados.
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