VIOLÊNCIA

MÉDICOS ASSASSINADOS NO RJ: Sâmia Bomfim homenageia irmão e promete "maior de todas as brigas" por justiça

Diego Ralf de Souza Bomfim é uma das três vítimas mortas a tiros em bar na orla da Barra da Tijuca; uma pessoa segue hospitalizada

Publicado em: 06/10/2023 11:12
Última atualização: 06/10/2023 11:15

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) usou as redes sociais nesta sexta-feira (6) para homenagear o irmão, o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, um dos três que foram assassinados a tiros na madrugada de quinta em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na postagem, Sâmia prometeu usar sua voz e posição para travar "a maior de todas" as lutas em busca de justiça.


Diego Bomfim, médico ortopedista e irmão da deputada Sâmia Bomfim Foto: Reprodução/Redes sociais

"Diego, meu irmão querido. Você sempre foi nosso maior orgulho. Um homem íntegro, doce, gentil, alegre, brincalhão, inteligente, amigo. Estava começando a realizar seus sonhos pessoais e profissionais, trabalhando muito. De você só tenho boas lembranças, da infância, adolescência, de quando moramos juntos, de quando cuidava do Hugo. Eu te amo pra sempre", escreveu a deputada. 

"Nossa família é muito forte e unida e vamos seguir juntos por você sempre. Também não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas", afirmou Sâmia. 

No início da madrugada de quinta-feira (5) Diego Bomfim estava com outros três médicos em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, quando foram atacados a tiros. Além dele, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida foram baleados e morreram. 

Também atingido por disparos, o médico Daniel Sonnewend Proença foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge. Na tarde de quinta-feira, ele foi transferido para um hospital particular. Proença passou por cirurgia e seu quadro de saúde é considerado estável.


Vídeo mostra momento em que três médicos são mortos a tiros em quiosque do Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Twitter

A principal linha de investigação da polícia é que os médicos tenham sido assassinados por engano. O serviço de inteligência da Polícia Civil interceptou uma ligação telefônica entre suspeitos do crime que sugere que uma das vítimas, Perseu, teria sido confundido com o miliciano Taillon Alcântara Pereira Barbosa. 

O caso logo ganhou repercussão nacional. Por determinação do ministro da Justiça, Flávio Dino, a Polícia Federal participa das investigações. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Artur Dian, enviaram ainda na quinta-feira duas equipes ao Rio para auxiliar nas investigações.

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