Um médico de Santa Catarina foi preso preventivamente nesta quarta-feira (31), acusado de gravar pacientes nuas e armazenar mais de 13 mil imagens contendo cenas de exploração sexual infantil. A informação é do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
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Como o caso está em segredo de Justiça, o Ministério Público não revelou a identidade do profissional. O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) informou que está adotando as “medidas cabíveis” na apuração do caso. A defesa do médico ainda não se manifestou.
Três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos contra o profissional. A Comarca de Itapiranga também determinou a suspensão cautelar de todo e qualquer contrato administrativo de prestação de serviços médicos pelo investigado com o Estado ou municípios de Santa Catarina.
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A operação é desdobramento de ações realizadas em 24 de novembro de 2023, quando o CyberGaeco cumpriu mandados de busca e apreensão contra o suspeito. Naquela ocasião, diversos equipamentos eletrônicos foram apreendidos.
Após extração dos dados e elaboração de laudos periciais, a equipe investigativa elaborou uma nova análise e indicou que o investigado também teria, na condição de médico, efetuado gravações clandestinas de pacientes nuas durante atendimentos realizados no hospital em que prestava serviço.
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O CRM-SC informou, em nota, que abriu uma sindicância contra o médico. “O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina informa que tomou conhecimento dos fatos nesta quarta-feira (31), e está adotando as medidas cabíveis na apuração do caso.”
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