EDUCAÇÃO
Matérias obrigatórias e carga horária: Novo ensino médio pode ter mais mudanças
Novas mudanças são sugestão da senadora Dorinha Seabra (União-TO)
Última atualização: 11/06/2024 16:04
Voltou a ser discutido e votado no Senado, nesta terça-feira (11), o relatório do projeto de lei que altera a reforma do ensino médio. A senadora Dorinha Seabra (União-TO), relatora do projeto, apresentou mudanças no texto aprovado pela Câmara dos Deputados como alteração na carga horária e obrigatoriedade do ensino de Espanhol.
As mudanças na reforma do ensino médio foram aprovadas em março na Câmara dos Deputados e seguiram para análise do Senado. Agora, o texto está sob estudo da Comissão de Educação do Senado e, depois, seguirá para o plenário da Casa. Se houver alterações significativas, o texto deverá voltar para a Câmara.
A reforma do ensino médio foi sancionada em 2017, na gestão Michel Temer (MDB). A medida previa, entre outros pontos, o aumento progressivo da carga horária da etapa para que chegue a um modelo de ensino integral.
Ela também estabelecia um currículo flexível, em que os alunos tivessem a possibilidade de escolher um itinerário formativo relacionado às áreas do conhecimento (Linguagens; Matemática; Ciências Humanas; e Ciências da Natureza) ou à educação profissional.
A implementação do novo modelo, porém, esbarrou em falta de estrutura e de preparação dos professores para a oferta das novas disciplinas. Além disso, críticos apontavam que a redução de aulas de disciplinas comuns - como Geografia, Química e Física - prejudicariam os estudantes mais pobres no vestibular.
O texto para alterar a reforma do ensino médio recebeu 64 emendas na Comissão de Educação do Senado. A relatora acatou totalmente 13 delas, e, parcialmente, 23 emendas.