Política
Marinho promete que irá 'desengavetar' maioridade penal e agrotóxicos no Senado
Última atualização: 18/01/2024 10:54
O candidato à presidência do Senado Rogério Marinho (PL-RN), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que, caso eleito, irá "desengavetar" algumas pautas paradas na Casa, tais como sobre a maioridade penal e defensivos agrÃcolas. Conforme pontua, contudo, seu objetivo não é fazer uma presidência como um "ponto de uma oposição cega ao governo federal".
Em entrevista ao site Poder 360 nesta terça-feira (17), Marinho teceu crÃticas ao atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com quem disputa a eleição para a presidência, que, em sua visão, engavetou pautas importantes no debate nacional. Apesar de classificar Pacheco como uma pessoa "educada, acordada e civilizada", Marinho disse que tal perfil, "por mais desejável que seja, precisa ter uma caracterÃstica, uma pitada de proatividade no sentido de defesa de prerrogativas da Casa".
Sem especificar posturas especÃficas do senador mineiro, Marinho disse que Pacheco devia ter tido uma reação incisiva aos excessos que foram cometidos nos demais Poderes, citando o Judiciário, que afetaram diretamente o Congresso Nacional. O apoiador de Bolsonaro comenta sobre parlamentares que foram "amordaçados pela censura prévia" e disse: "Essa passividade de Pacheco me incomoda".
Caso eleito, Marinho garantiu que fará um papel de árbitro e que cada senador terá o mesmo peso e tamanho. De acordo com ele, sua presidência fará com que "processos fluam e votações sejam feitas". Questionado sobre quais projetos iria desengavetar, ele cita a maioridade penal. "É um projeto que tem que ser discutido e que, ao longo do tempo, tem sido procrastinado", classificou. Outro projeto, segundo ele, será o de defensivos agrÃcolas. Em sua visão, o governo que entra "coloca o agronegócio como adversário", destacando que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de alimentos e que uma legislação contra defensivos vai contra o PaÃs economicamente.
Em um bate-bola na entrevista, o candidato do PL à presidência do Senado disse que a reforma tributária é "extremamente necessária", já o imposto sobre fortunas é "muito mais demagogia do que efetividade". Sobre a flexibilização da lei que trata sobre o aborto, o parlamentar disse que "a lei do jeito que está já está de bom tamanho". Já sobre as cotas de minorias em universidades, Marinho defendeu cotas sociais: "cotas raciais mantêm um estado de dificuldade, mas as cotas cumprem o seu papel".
O candidato à presidência do Senado Rogério Marinho (PL-RN), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que, caso eleito, irá "desengavetar" algumas pautas paradas na Casa, tais como sobre a maioridade penal e defensivos agrÃcolas. Conforme pontua, contudo, seu objetivo não é fazer uma presidência como um "ponto de uma oposição cega ao governo federal".
Em entrevista ao site Poder 360 nesta terça-feira (17), Marinho teceu crÃticas ao atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com quem disputa a eleição para a presidência, que, em sua visão, engavetou pautas importantes no debate nacional. Apesar de classificar Pacheco como uma pessoa "educada, acordada e civilizada", Marinho disse que tal perfil, "por mais desejável que seja, precisa ter uma caracterÃstica, uma pitada de proatividade no sentido de defesa de prerrogativas da Casa".
Sem especificar posturas especÃficas do senador mineiro, Marinho disse que Pacheco devia ter tido uma reação incisiva aos excessos que foram cometidos nos demais Poderes, citando o Judiciário, que afetaram diretamente o Congresso Nacional. O apoiador de Bolsonaro comenta sobre parlamentares que foram "amordaçados pela censura prévia" e disse: "Essa passividade de Pacheco me incomoda".
Caso eleito, Marinho garantiu que fará um papel de árbitro e que cada senador terá o mesmo peso e tamanho. De acordo com ele, sua presidência fará com que "processos fluam e votações sejam feitas". Questionado sobre quais projetos iria desengavetar, ele cita a maioridade penal. "É um projeto que tem que ser discutido e que, ao longo do tempo, tem sido procrastinado", classificou. Outro projeto, segundo ele, será o de defensivos agrÃcolas. Em sua visão, o governo que entra "coloca o agronegócio como adversário", destacando que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de alimentos e que uma legislação contra defensivos vai contra o PaÃs economicamente.
Em um bate-bola na entrevista, o candidato do PL à presidência do Senado disse que a reforma tributária é "extremamente necessária", já o imposto sobre fortunas é "muito mais demagogia do que efetividade". Sobre a flexibilização da lei que trata sobre o aborto, o parlamentar disse que "a lei do jeito que está já está de bom tamanho". Já sobre as cotas de minorias em universidades, Marinho defendeu cotas sociais: "cotas raciais mantêm um estado de dificuldade, mas as cotas cumprem o seu papel".