O ciclone que evoluiu para tempestade tropical Akará perdeu força na terça-feira (20) e passou a ser classificado como depressão tropical, segundo boletim meteorológico das 21 horas da Marinha.
O fenômeno, que atua no litoral Sul do Brasil desde o fim da última semana, foi detectado na sexta-feira (16).
Como sua ocorrência se restringiu ao alto-mar, não causou impactos no continente. Ciclones são sistemas de área de baixa pressão atmosférica em seu centro, com circulação fechada, em que os ventos sopram para o seu interior.
Eles podem ser classificados em diversas categorias, em que a mais leve é a perturbação tropical, e a mais intensa o furacão.
A depressão tropical é a segunda categoria, caracterizada por ventos de até 60 quilômetros por hora (km/h), enquanto a tempestade tropical pode causar ventos de até 116 km/h, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Tempestades tropicais podem evoluir para furacões, que têm ventos com intensidade maior, como foi o caso do Catarina, que atingiu o Sul do País em 2004.
De acordo com a Marinha, tempestades tropicais são raras no litoral brasileiro. O Akará foi apenas o terceiro registro do fenômeno no Brasil.
Antes dele, foram observados o Catarina (que antes de se tornar furacão foi tempestade tropical), em 2004, e o Iba, em 2019.
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