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TRAGÉDIA EM SANTA CATARINA

Mãe se joga no chão ao saber de ataque em creche de Blumenau: "Pelo amor de Deus, me leva para lá"

Mulher soube de invasão onde filha estuda por uma colega de trabalho. No local, viu funcionários com roupas manchadas de sangue

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Publicado em: 05/04/2023 às 12h:09 Última atualização: 28/08/2024 às 16h:23
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O desespero de uma mãe. É o que resume o relato de Stephanie dos Santos Setrem ao saber de ataque em creche onde a filha estava nesta quarta-feira (5). Ao portal NSC, ela conta que estava no trabalho quando percebeu que uma amiga começou a ligar diversas vezes. Então, uma colega entrou em sua sala e disse que a Cantinho do Bom Pastor havia sido invadida.

“Na hora, eu, desesperada, me joguei no chão, comecei a chorar e pedi ‘pelo amor de Deus, me leva para lá’. Nessa hora, eu abri o meu celular e vi que tinha uma mensagem da diretora da escolinha, falando do ataque e pedindo para que eu fosse buscar minha filha”, relatou.

Homem invade creche em Blumenau e mata crianças | abc+



Homem invade creche em Blumenau e mata crianças

Foto: Divulgação/CBMSC

Ao se aproximar da instituição, Stephanie viu uma aglomeração de pessoas e funcionários com roupas manchadas de sangue. O agressor pulou o muro do local e atacou as crianças com uma machadinha.

Ela conta ainda que, pelo número de indivíduos, não havia como passar de carro, então saltou do veículo e começou a correr. “Chegando na frente, tinha muitos pais e professoras com camisas com sangue, muitas ambulâncias. Eu estava desesperada na hora, só queria sair dali e pegar minha filha”. A menina, de um ano e sete meses, que estuda no berçário da unidade, não ficou ferida.

Stephanie desabafa que está em estado de choque. Ela diz que escolas e creches invadidas são casos que “acontecem nos Estados Unidos, São Paulo, coisa que a gente não imagina que vai acontecer aqui”.

Se entregou à Polícia

O homem de 25 anos se entregou ao Batalhão de Polícia Militar após o ataque. Segundo o G1, a Polícia Civil informou que o suspeito tem passagens por porte de drogas, lesão e dano.

A PC apura se há outros envolvidos no crime e se invasão foi organizada de forma virtual. “A gente quer identificar se tem mais algum participante, se mais alguém participou, como ele tramou esse plano, onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral Ulisses Gabriel.

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