Os brasileiros poderão apreciar na noite desta quarta-feira (30) o segundo episódio de superlua dentro do mesmo mês. Trata-se de um show astronômico incomum, que aconteceu pela última vez em 2018 e só voltará a se repetir em 2037, segundo projeção do astrônomo italiano Gianluca Masi. A previsão é de céu limpo no Rio Grande do Sul.
Quando duas superluas acontecem no mesmo mês, o segundo episódio é chamado de “lua azul”. Isso não significa que a lua ganhará tons azulados nesta quarta-feira.
Na prática, a lua ficará apenas mais brilhante porque estará a uma distância levemente menor de nossos olhos: “apenas” 357,5 mil quilômetros de distância. Normalmente essa distância é de 384 mil quilômetros.
Segundo o astrofísico Fred Espenak, que é funcionário aposentado da Nasa, a “lua azul” nada mais é do que o segundo ciclo de lua cheia dentro de um mesmo mês. Trata-se de algo difícil de acontecer devido a distribuição dos dias e semanas dentro do calendário.
A movimentação da lua em volta da Terra leva cerca de 27,3 dias, segundo a Nasa. Dentro deste período, as fases da lua vão mudando a cada sete dias aproximadamente, sendo elas: nova, crescente, cheia e minguante.
E como temos a maioria dos meses com 30 ou 31 dias, a volta da lua ao redor da Terra leva menos de um mês completo, fazendo com que eventualmente aconteçam duas luas cheias no mesmo mês.
Por que se dá o nome de lua azul?
A lua incomum só leva o nome de “lua azul” por conta de uma expressão da língua inglesa “once in blue moon…”, que indica ser algo muito raro. Ou seja, ela leva esse nome por sua raridade e não por mudar de cor. De qualquer forma, trata-se de um espetáculo.
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