Um encontro em Brasília marcou o lançamento, nesta terça-feira (15), da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor Coureiro-Calçadista. Participaram líderes do setor e políticos. O deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB) assume como presidente da frente, tendo como vice-presidente o deputado federal Otto Filho (PSD/BA) e secretário geral o deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB/MG).
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Foto: Divulgação
“A reinstalação da frente parlamentar é muito importante para acolher todas as demandas do setor. A prioridade é preservar a geração de empregos e renda, garantindo que a economia do País possa prosperar apesar dos desafios que enfrentamos”, disse Redecker. O deputado adianta que o grupo vai trabalhar para construir soluções no Congresso Nacional, em conjunto com o meio empresarial e representantes do governo.
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Para o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, a frente parlamentar auxiliará o setor no encaminhamento de pautas para os poderes públicos, de forma a contribuir para a criação de melhores condições de competitividade.
“Temos inúmeros pautas importantes, como a desoneração da folha de pagamentos, a necessidade de regulamentação das plataformas digitais internacionais, questões de acesso a crédito, entre muitas outras. A frente será fundamental para que os nossos apelos cheguem aos ouvidos certos no poder público”, comenta Haroldo Ferreira.
O presidente-executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, destaca que a iniciativa tem o potencial de apoiar o País a produzir mais e fazer crescer, inclusive, as exportações. “A frente buscará fortalecer a nossa indústria e impulsionar a nossa produção. Com esse trabalho legislativo, poderemos ter mais competitividade com todos os nossos clientes, tanto no Brasil como no exterior”, afirma.
A superintendente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Silvana Dilly, diz que a frente parlamentar será um canal importante de ligação com o governo e com o poder legislativo. “Quem ganha é o setor, que terá uma representação forte no Congresso, que auxilia na transmissão de pautas relevantes para a competitividade da nossa atividade”, destaca.
O secretário-chefe da Casa Civil do governo do Rio Grande do Sul, Artur Lemos, esteve presente e saudou a iniciativa. “Estamos, mais uma vez, juntos em defesa deste significativo setor. Se o nosso país não tiver uma postura de defesa efetiva, porque estamos numa disputa ferrenha, que consiga fazer e instituir mecanismos de defesa da nossa produção, vamos padecer e teremos muitas dificuldades para manter indústrias no Brasil”, disse Artur Lemos.
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