Após o fim do El Niño, meteorologistas acreditavam na formação do fenômeno oposto, o La Niña. Inicialmente as previsões apontavam para temperaturas baixas no Oceano Pacífico a partir do inverno de 2024 no Hemisfério Sul.
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No entanto, o tempo foi passando e a temperatura do oceano permaneceu neutra. Apesar disso, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), segue acreditando na formação do La Niña. Segundo o órgão, as chances são de 70% no início de 2025.
De acordo com a Metsul Meteorologia, apesar das previsões do NOAA, o evento não deve ocorrer, pelo menos a curto prazo. O motivo é a tendência de permanência na fase neutra do Oceano Pacífico.
Mas, afinal, quais seriam os impactos do La Niña? Segundo a Metsul, o fenômeno influencia as temperaturas em diferentes partes do mundo. No Sul do Brasil, por exemplo, há maior ingresso de massas de ar frio, especialmente no outono. Já o verão é marcado pela estiagem e ondas de calor, com marcas extremas de temperatura alta.
Já no Norte e Nordeste do Brasil, o fenômeno causa o efeito contrário. Nestas regiões há aumento das precipitações e eventos de chuvas excessivas.
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