A invasão em uma creche em Santa Catarina nesta quarta-feira (5) aconteceu apenas nove dias após o ataque em uma escola em São Paulo. Na segunda-feira do dia 27 de março, um aluno de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, e esfaqueou alunos e professores – uma das docentes, Elisabeth Terneiro, 71, não resistiu aos ferimentos.
Em Blumenau, o invasor foi atrás de crianças que estavam no Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, localizado na Rua dos Caçadores, bairro Velha. O homem de 25 anos pulou o muro do local e teria usado uma machadinha contra as vítimas. Até as 11 horas desta quarta, quatro mortes foram confirmadas. Segundo o G1, há quatro crianças feridas – sendo que uma delas se encontra em estado grave.
Após a invasão, o indivíduo se entregou no Batalhão da Polícia Militar.
Representantes se manifestam
Através de sua conta no Twitter, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse: “Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor.”
Usando a mesma rede social, o governador Jorginho Mello (PL) confirmou as primeiras medidas adotadas pelo governo catarinense e expressou solidariedade às famílias. “É com enorme tristeza que recebo a lamentável notícia de que a creche particular Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, foi invadida por um assassino que atacou crianças e funcionários. Infelizmente quatro não resistiram e morreram, além de três feridos”, escreveu.
O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, disse à imprensa de Santa Catarina por volta das 10 horas que havia pelo menos quatro crianças mortas e uma hospitalizada em estado gravíssimo.
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