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"Inevitável": Funcionário do Burger King diz que urinou na roupa por não poder sair de quiosque

Colaborador compartilhou relato nas redes sociais. Segundo ele, sair do local de trabalho pode resultar em demissão por justa causa

Nadine Funck
Publicado em: 19/05/2023 às 16h:47 Última atualização: 26/03/2024 às 19h:25
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Um funcionário de uma franquia do Burger King em Aracaju, capital do Sergipe, compartilhou um vídeo nas redes sociais dizendo que havia feito xixi na roupa por ser proibido de sair do quiosque. Nas imagens, José Vinícius alega que a empresa adverte os colaboradores que saem de seu posto de trabalho – mesmo que seja para realizar as necessidades fisiológicas, como ir ao banheiro.

Funcionário do BK alega más condições de trabalho em vídeo



Funcionário do BK alega más condições de trabalho em vídeo

Foto: Reprodução/Redes sociais

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“Quero relatar aqui o inevitável, que eu acabei de mijar, sim, mijar aqui no quiosque, porque eu não posso sair daqui, porque se eu sair daqui, eu levo advertência. A segunda vez, eu levo suspensão, e a terceira, eu levo uma justa causa”, relata o colaborador. 

Em outro trecho do vídeo, José Vinícius diz que a gerente não apareceu em seu quiosque desde as 10h30, e pede para que seja filmada a hora que aparece no monitor. “Já são praticamente duas e quarenta da tarde e até agora ninguém veio aqui. Então quero deixar isso relatado aqui, porque isso é uma injustiça.” O caso aconteceu dentro do Shopping Jardins.

Ao Uol, o Burger King lamentou o ocorrido e afirma ter afastado os envolvidos para apuração “Reforçamos que não toleramos qualquer tipo de falta de respeito”, informa a empresa. “Temos na nossa cultura a prática do respeito com as pessoas em qualquer ambiente e não deixaremos de tomar todas as medidas cabíveis.”

Virou caso de Justiça

O Ministério Público do Trabalho em Sergipe, através de uma nota, afirma que vai apurar o caso. “O procedimento encontra-se em fase inicial e tramita sob sigilo. Tão logo a situação seja apurada, maiores informações serão passadas para a sociedade”, diz o órgão.

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