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IMPOSTO DE RENDA: Haddad fala sobre possibilidade de aumentar a isenção do IR para R$ 4 mil
Ministro da Fazenda do governo Lula falou ainda que ampliar para R$ 5 mil será "muito desafiador"
Última atualização: 06/03/2024 10:23
Nesta sexta-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que mudanças na faixa de isenção do Imposto de Renda podem ser alcançadas com outras mudanças que vão equilibrar as contas públicas. Ele afirmou, em entrevista à rádio CBN, que aumentar a isenção de R$ 3 mil para R$ 4 mil em 2025 é possível, com reforma.
O governo recentemente ampliou a faixa de isenção de R$ 1,9 mil para R$ 2,6 mil - o patamar da isenção foi elevado para R$ 2.112 desde 1º de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte - ou seja, no imposto que é retido do empregado. O objetivo, ainda, é chegar ao fim do governo com a faixa de isenção em R$ 5 mil, promessa de campanha de Lula.
"Para chegar a esse patamar (de faixa de isenção) é muito desafiador", reconheceu o ministro, que diz perseguir esse número.
Arcabouço fiscal
Na mesma entrevista, Haddad também afirmou acreditar na aprovação do arcabouço fiscal no Congresso. Ele disse que essa aprovação é mérito do próprio parlamento. "Quem viabilizou a transição (do governo) foi o Congresso. O Bolsonaro sumiu, o Guedes sumiu. Todo mundo sumiu, não tinha com quem conversar", afirmou.
Haddad avalia que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conseguem fazer a separação dos assuntos de governo e de Estado, o que facilita o cumprimento das agendas que são relevantes para o País. Por isso, ele pontua que as discussões sobre o arcabouço fiscal e a reforma tributária atingiram um nível de maturidade importante no Congresso, fugindo de um mero varejo político.
O ministro citou medidas que dão suporte ao arcabouço, como as mudanças no PIS/Cofins aprovadas na Câmara. Haddad ainda pontuou sobre lobbies no Congresso e citou os que ocorrem no Senado, contra as medidas de combate à sonegação.
Nesta sexta-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que mudanças na faixa de isenção do Imposto de Renda podem ser alcançadas com outras mudanças que vão equilibrar as contas públicas. Ele afirmou, em entrevista à rádio CBN, que aumentar a isenção de R$ 3 mil para R$ 4 mil em 2025 é possível, com reforma.
O governo recentemente ampliou a faixa de isenção de R$ 1,9 mil para R$ 2,6 mil - o patamar da isenção foi elevado para R$ 2.112 desde 1º de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte - ou seja, no imposto que é retido do empregado. O objetivo, ainda, é chegar ao fim do governo com a faixa de isenção em R$ 5 mil, promessa de campanha de Lula.
"Para chegar a esse patamar (de faixa de isenção) é muito desafiador", reconheceu o ministro, que diz perseguir esse número.
Arcabouço fiscal
Na mesma entrevista, Haddad também afirmou acreditar na aprovação do arcabouço fiscal no Congresso. Ele disse que essa aprovação é mérito do próprio parlamento. "Quem viabilizou a transição (do governo) foi o Congresso. O Bolsonaro sumiu, o Guedes sumiu. Todo mundo sumiu, não tinha com quem conversar", afirmou.
Haddad avalia que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conseguem fazer a separação dos assuntos de governo e de Estado, o que facilita o cumprimento das agendas que são relevantes para o País. Por isso, ele pontua que as discussões sobre o arcabouço fiscal e a reforma tributária atingiram um nível de maturidade importante no Congresso, fugindo de um mero varejo político.
O ministro citou medidas que dão suporte ao arcabouço, como as mudanças no PIS/Cofins aprovadas na Câmara. Haddad ainda pontuou sobre lobbies no Congresso e citou os que ocorrem no Senado, contra as medidas de combate à sonegação.