RESGATE HISTÓRICO

IMAGENS: Museu voltará a contar história da imigração em Nova Hartz; saiba data de reabertura

Local foi revitalizado e conta com nova disposição, de acordo com o estilo de vida dos imigrantes

Publicado em: 24/01/2024 16:09
Última atualização: 24/01/2024 16:12

Nova Hartz concluiu recentemente as obras de reforma e revitalização do Museu Histórico Municipal. A “cara nova” do local, no entanto, só poderá ser vista pelo público a partir de 1º de fevereiro, quando ocorre a reabertura. Localizado na rua Emílio Jost, 53, ao lado da Rua Coberta, no Centro do município, o Museu reconta a história de Nova Hartz, assim como a da imigração alemã, que neste ano completa 200 anos no Brasil.


Secretária de Educação e Cultura, Veronice Zandoná e a responsável pelo musel, Luana Reuter Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

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Conforme a secretária de Educação e Cultura, Veronice Zandoná, e a responsável pelo museu, Luana Reuter, o local precisava urgentemente de uma reforma estrutural do telhado, o que foi feito, além de outros pontos críticos. “Aqui havia muita goteira, então quando chovia, gerava todo um transtorno, que conseguimos resolver”, conta Zandoná. “Também trocamos o forro, pintamos, e reorganizamos tudo para deixar o espaço mais amplo e atrativo”, completa Reuter.

Para chegar ao “novo” museu, a Prefeitura levou ao local as filhas dos primeiros moradores do imóvel, datado de 1940, o casal Hulda e Guilherme Albino Müller (importante comerciante de Nova Hartz). “Uma das filhas, que hoje já tem seus 90 e poucos anos, chegou a se emocionar ao voltar para esta casa. Ela contou onde ficava o seu quarto, onde era a sala e como era a cozinha. Então, remontamos o nosso acervo para ficar tudo como naquela época”, revela Reuter.

Resgate das origens

Os móveis que constam no Museu Municipal pertencem ao acervo da Prefeitura e foram adquiridos ao longo dos anos através de doações, por exemplo. Assim, apesar de encenar a casa da família Müller, no local não há objetos que foram deles. O que existe são itens que contam como foi a chegada dos primeiros alemães na região, o início da economia através da produção rural e, mais tarde, a ascensão do setor calçadista.

Visitantes também encontrarão diversas cédulas e moedas de dinheiro nacional e internacional. “Nossa maior raridade é uma moeda portuguesa de 320 réis, da época em que o Brasil era colônia de Portugal, em 1768”, conta Luana Reuter.


Moeda do tempo do Império Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Essa, no entanto, não é a peça mais antiga. Bem longe disso. Conforme a responsável pelo local, os itens mais antigos são artefatos indígenas que datam de milhares de anos atrás, como pontas de flechas, cerâmicas e ferramentas como facas e raspadores. No lado oposto da linha do tempo, estão os acessórios mais recentes: os trajes das soberanas que representaram Nova Hartz na Kolonie Fest e, mais recentemente, Dezember Fest.

“Nosso público costuma ser majoritariamente de estudantes, trazidos pelos professores, e pessoas que vêm de fora. Os moradores da cidade quase não frequentam este lugar tão importante, por isso convidamos a todos a conhecerem a história de Nova Hartz. Ficaremos muito felizes em contar”, finaliza a secretária Veronice Zandoná.

Livro em latimDário Gonçalves/GES-Especial
Parte que remonta a uma cozinha antigaDário Gonçalves/GES-Especial
Quadros que representam antigas casas e igrejas de Nova HartzDário Gonçalves/GES-Especial
Museu Histórico MunicipalDário Gonçalves/GES-Especial
Trajes e coroas das soberanas de Nova HartzDário Gonçalves/GES-Especial
Trajes e coroas das soberanas de Nova HartzDário Gonçalves/GES-Especial
Cédulas e moedas brasileiras ganharam espaço especialDário Gonçalves/GES-Especial
Artefatos históricos podem ser conferidos de pertoDário Gonçalves/GES-Especial

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