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RISCO

Homens e mulheres furados por agulha no carnaval recebem tratamento contra o HIV

Ao menos 29 pessoas procuraram hospital após serem feridas; exposição a material biológico ainda pode causar outras doenças

Publicado em: 22/02/2024 às 11h:22 Última atualização: 22/02/2024 às 11h:23
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Pelo menos 29 pessoas foram furadas com agulha no carnaval no Recife, Pernambuco, neste ano. O Hospital Correia Picanço registrou atendimentos a vítimas feridas com agulhas entre os dia 9 e 15 de fevereiro.

Entre os riscos, a exposição a um material biológico desconhecido pode levar as vítimas a contrair o HIV, vírus causador da Aids, a síndrome da imunodeficiência adquirida.

Agulha, seringa | abc+



Agulha, seringa

Foto: @freepik

A unidade que atende os quase 30 pacientes é referência em Pernambuco no atendimento a pessoas que convivem com o HIV, meningites e também de casos de exposição a material biológico.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Estado (SES-PE), que divulgou o balanço, 16 pacientes são do sexo feminino e 13 do sexo masculino.

Eles foram alvos das furadas em Recife (13 casos), durante o bloco do Galo da Madruga (7 casos) e no Marco Zero (6 casos), e também em Olinda (11 ocorrências). Os locais onde outras cinco vítimas receberam a furada por agulha não foram informados pela SES.

O modo como os ferimentos aconteceram não foi esclarecido. Os festejos de carnaval na capital pernambucana e na vizinha Olinda já tiveram relatos de ataques por agulhas em anos anteriores, o que resultou em registros de boletim de ocorrência naquelas oportunidades. Neste ano, a dinâmica ainda não é conhecida.

Em nota, a secretária afirma que os pacientes já iniciaram o protocolo de quimioprofilaxia pós-exposição a material biológico, “que consiste no atendimento clínico, coleta de exames laboratoriais, prescrição e dispensação da Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP)”.

Todas as vítimas vão passar ser acompanhadas no ambulatório especializado do próprio serviço de saúde, e repetirão os mesmos exames com 30 e 90 dias pós-exposição, afirmou a SES, em nota.

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