Na manhã desta terça-feira (9), um homem, de 42 anos, foi preso por matar a suposta amante carbonizada, após atear fogo ao carro dela.
Ela morreu carbonizada e, conforme a Polícia Militar, ele confessou o crime. O caso aconteceu em Mauá, na Grande São Paulo.
Conforme a polícia, Miqueias Bezerra de Almeida, que é casado e tem duas filhas, de 11 e 13 anos, conheceu a cantora Alessandra Christina dos Santos Aguiar, de 34 anos, no ano passado, quando ela foi aprender a dirigir na autoescola em que Almeida trabalha e teve aulas com ele.
Começaram um romance, que agora o instrutor queria terminar, mas tinha receio porque, segundo ele, ela ameaçava contar tudo à mulher do instrutor e também ameaçava agredir as filhas dele – Almeida não apresentou nenhuma conversa que comprove essas ameaças.
Dia do crime
Na manhã de terça-feira eles marcaram um encontro no Parque São Vicente, ao lado de um campo de futebol.
Cada um foi com seu carro, e Almeida disse para Alessandra que não poderiam se encontrar naquela noite porque era aniversário de casamento dele. Ela, então, teria se revoltado e repetido as ameaças.
O instrutor pegou um galão com gasolina, que trazia em seu carro, e despejou o combustível no banco de passageiros do Uno de Alessandra. Em seguida, acendeu um fósforo e lançou dentro do carro.
Houve uma explosão e o veículo começou a pegar fogo. A mulher não conseguiu sair do carro, e ele fugiu em seu automóvel. Depois ainda voltou ao local, e novamente foi para casa.
A Guarda Municipal foi chamada e acionou os bombeiros, que combateram o fogo e descobriram dentro do carro o corpo de Alessandra, carbonizado. A Polícia Civil foi acionada e identificou o autor do crime por meio de câmeras de segurança.
Policiais foram até a casa de Almeida e o prenderam sob acusação de homicídio triplamente qualificado (por motivo fútil, meio cruel e emboscada). Levado ao 1.º DP de Mauá, teria confessado o crime. Em audiência de custódia, a prisão em flagrante dele foi transformada em preventiva.
A reportagem procura a defesa de Almeida, para que se pronuncie sobre o crime. Até o fechamento desta matéria, ele ainda não havia respondido.
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