TERRORISMO
HEZBOLLAH: O que dois brasileiros presos pela Polícia Federal pretendiam em ligação com grupo terrorista
Eles devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organizações terroristas
Última atualização: 08/11/2023 16:56
Foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (8), uma operação visando interromper atos preparatórios de terrorismo e apurar um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no Brasil. Batizada Trapiche, a ofensiva prendeu temporariamente dois investigados, apontados como recrutados pelo grupo Hezbollah. O grupo sob suspeita planejava ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil.
Um dos alvos foi preso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF ainda fizeram buscas em onze endereços em Minas Gerais (7), Distrito Federal (3) e São Paulo (1). As ordens foram expedidas pela Justiça Federal de Belo Horizonte.
Conforme a PF, os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organizações terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas para tais delitos, somadas, pode chegar a 15 anos de reclusão.
Alvos no Líbano
Segundo o portal G1, a Polícia Federal acionou a Interpol para prender outros dois brasileiros que estão no Líbano e são investigados no bojo da Operação Trapiche. Os investigadores constataram inclusive que alguns dos suspeitos viajaram para Beirute, para encontros com o Hezbollah. As apurações tiveram início com informações colhidas pela inteligência dos Estados Unidos e de Israel.