EM GOIÁS

Herança milionária e brigas: Homem confessa ter matado cunhado por não achar justo que vítima tivesse direito ao dinheiro

Crime aconteceu no sudoeste de Goiás; vítima e suspeito confesso moravam em fazendas uma ao lado da outra

Publicado em: 15/10/2024 17:39
Última atualização: 15/10/2024 17:40

Um homem confessou ter matado o cunhado a tiros por não achar justo que ele tivesse direito a parte de uma herança, que seria de R$ 4 milhões para cada, conforme o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso.

O caso aconteceu na semana passada, em uma fazenda de Goiás, na terça-feira (8). As informações são do g1.

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Vítima tentou fugir em carro, mas bateu em árvore e, quando correu, foi baleado Foto: Record TV/Reprodução

O crime aconteceu em uma fazenda em Rio Verde, no sudoeste Goiás. No dia, Juliano Peterson Souza Durigon, de 46 anos, foi atingido por um tiro no tórax. Quem atirou nele foi o agricultor Vanderley Sousa Cruvinel.

Ambos moravam em fazendas vizinhas e já tinham desentendimentos por conta de dinheiro e da cerca, além de haver brigas familiares. 

"A vítima, segundo as informações, causava muita confusão com a família da esposa, que é de onde viria a herança. Ele já teria agredido tanto o irmão de Vanderley quanto o pai", disse o delegado ao portal de notícias.

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Crime

No dia do crime, os dois haviam se cumprimentado, mas começaram a discutir por uma desavença antiga. A esposa da vítima, irmã do assassino confesso, foi testemunha do que aconteceu.

Ela afirmou que viu Vanderley indo na direção de Juliano. Ele estava com uma arma e, conforme disse ao delegado, Vanderley teria dito: "Vou te ensinar a bater na cara de homem".

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O marido dela correu para a caminhonete, mas acabou batendo em uma árvore. Isso fez com que a porta do lado do motorista não abrisse. Vanderley, então, atirou contra o carro.

Juliano conseguiu sair pela porta do passageiro, mas foi alvejado por um tiro enquanto corria e faleceu. O agricultor fugiu.

Vanderley foi encontrado no dia seguinte ao crime, na quarta-feira (9), pelo Grupo de Investigação de Homicídios, com apoio da Delegacia de Narcóticos da Polícia Civil de Rio Verde. A arma do crime era registrada, legalizada e foi apreendida, conforme o jornal.

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Parte de herança milionária

A herança se trata de uma propriedade rural e foi deixada pelo pai de Vanderley e sogro da vítima. "A divisão aproximada seria de uns 10 alqueires para cada herdeiro. Seria, mais ou menos, 4 milhões ou 4 milhões e meio para cada", afirmou o delegado ao g1.

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Ambos dicutiram o valor que cada um receberia por terem negócios mal resolvidos. O delegado explicou que a discussão ficou pior quando Vanderley empresou um cheque para a vítima. Ele alegou não ter recebido o dinheiro de volta.

Vanderley ainda afirmou ao delegado que a vítima falava mal do sogro e não gostava dele. Assim, na visão dele, Juliano não deveria receber o valor da herança.

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