Política
Haddad defende que joias apreendidas sejam incorporadas ao patrimônio da União
Última atualização: 01/02/2024 16:55
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 6, que as joias apreendidas pela Receita Federal que eram um presente do governo Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deveriam ser incorporadas ao patrimônio da União.
Como mostrou o Estadão/Broadcast (sistema de notÃcias em tempo real do Grupo Estado), o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o PaÃs colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em € 3 milhões, o equivalente a R$ 16,5 milhões. As joias eram um presente do regime saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos. Estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajara ao Oriente Médio em outubro de 2021.
"Todo presente desse valor necessariamente tem de ser incorporado ao patrimônio público, e se um cidadão comum receber um presente e quiser trazer ao Brasil, ele tem de declarar", disse Haddad.
Segundo o ministro, os auditores fiscais que apreenderam as joias agiram corretamente e fizeram um bom trabalho.
"Evidentemente que tudo concorre para o fato de que, aquilo que é determinado pelo Tribunal de Contas da União, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, nada foi observado em relação à s joias que constam desse dossiê estimadas em mais de R$ 16 milhões de valor. É uma coisa absolutamente fora, atÃpica. Ninguém ganha presente de R$ 16 milhões", afirmou Haddad.
Haddad também criticou o fato de o governo Jair Bolsonaro ter criado postos de adidos em embaixadas no exterior para servidores da Receita. O ministro disse que pediu ao presidente Lula que extinguisse esses postos para que esses servidores voltem ao PaÃs.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 6, que as joias apreendidas pela Receita Federal que eram um presente do governo Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deveriam ser incorporadas ao patrimônio da União.
Como mostrou o Estadão/Broadcast (sistema de notÃcias em tempo real do Grupo Estado), o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o PaÃs colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em € 3 milhões, o equivalente a R$ 16,5 milhões. As joias eram um presente do regime saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos. Estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajara ao Oriente Médio em outubro de 2021.
"Todo presente desse valor necessariamente tem de ser incorporado ao patrimônio público, e se um cidadão comum receber um presente e quiser trazer ao Brasil, ele tem de declarar", disse Haddad.
Segundo o ministro, os auditores fiscais que apreenderam as joias agiram corretamente e fizeram um bom trabalho.
"Evidentemente que tudo concorre para o fato de que, aquilo que é determinado pelo Tribunal de Contas da União, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, nada foi observado em relação à s joias que constam desse dossiê estimadas em mais de R$ 16 milhões de valor. É uma coisa absolutamente fora, atÃpica. Ninguém ganha presente de R$ 16 milhões", afirmou Haddad.
Haddad também criticou o fato de o governo Jair Bolsonaro ter criado postos de adidos em embaixadas no exterior para servidores da Receita. O ministro disse que pediu ao presidente Lula que extinguisse esses postos para que esses servidores voltem ao PaÃs.